14 janeiro 2024

Papa, Angelus: o Senhor não quer “followers”, não a uma fé feita de hábitos

 

 

O Papa Francisco rezou o Angelus deste II Domingo do Tempo Comum na Praça São Pedro, comentando o Evangelho do dia que fala do encontro de Jesus com os primeiros discípulos.
 

Silvonei José – Vatican News

''O Senhor não quer fazer prosélitos, não quer 'followers' superficiais, mas pessoas que se questionem e se deixem interpelar pela sua Palavra”. Foi o que disse o Papa Francisco no Angelus deste II Domingo do Tempo Comum na Praça de São Pedro, comentando o Evangelho do dia que fala do encontro de Jesus com os primeiros discípulos.

"Esta cena – sublinhou Francisco – convida-nos a recordar o nosso primeiro encontro com Jesus – cada um teve o primeiro encontro com Jesus -, a renovar a alegria de segui-Lo e a perguntarmo-nos: o que significa ser discípulos do Senhor? Segundo o Evangelho de hoje podemos tomar três palavras: procurar Jesus, morar com Jesus, anunciar Jesus", disse o Papa.

“Para sermos discípulos de Jesus é preciso antes de tudo procurá-lo, ter um coração aberto, em busca, não saciado ou satisfeito. Nós somos seus discípulos na medida em que o frequentamos, ouvimos a sua Palavra, dialogamos com Ele na oração, O adoramos, O amamos e o servimos nos irmãos. Em suma, a fé não é uma teoria, é um encontro, é ir e ver onde o Senhor mora e morar com Ele''.

procurar, morar e, finalmente, anunciar. Este primeiro encontro com Jesus foi uma experiência tão forte que os dois discípulos recordaram-se para sempre da hora: "eram cerca de quatro horas da tarde". E os seus corações estavam tão cheios de alegria que imediatamente sentiram a necessidade de comunicar o dom que tinham recebido. De facto, um dos dois, André, apressa-se em compartilhá-lo com seu irmão Pedro. 

 Praça de São Pedro durante o Angelus 

Irmãos e irmãs, também nós hoje recordemos o nosso primeiro encontro com o Senhor. “Cada um de nós teve o primeiro encontro, seja dentro da família, seja fora dela... Quando encontrei o Senhor? Quando o Senhor tocou o meu coração? E acomodamo-nos  numa fé feita de hábitos? Moramos com Ele na oração, sabemos ficar em silêncio com Ele? E, enfim, sentimos a necessidade de compartilhar, de anunciar esta beleza do encontro com o Senhor?

E Francisco concluiu: “Que Maria Santíssima, a primeira discípula de Jesus, nos conceda o desejo de procurá-Lo, de estar com Ele e de anunciá-Lo”.

VN

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