09 junho 2024

O Papa: com a procura de poder e dinheiro, o homem torna-se escravo

 

 

No habitual Angelus dominical, o Santo Padre convidou os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro neste domingo a refletirem sobre a liberdade de Jesus, que era “completa e sem condicionamentos”.

 

Silvonei José – Vatican News

O homem deve sempre se perguntar se ainda é uma pessoa livre ou se, em vez disso, está se tornando “prisioneiro de mitos do dinheiro, do poder e do sucesso”. “Mitos” que, segundo o Papa Francisco, levam a sacrificar a serenidade e a paz, a minha e a dos outros". No habitual Angelus dominical, o Santo Padre convidou os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro a refletirem sobre a liberdade de Jesus, que era “completa e sem condicionamentos”.

“Jesus era um homem livre”, enfatizou o Pontífice, diante das riquezas, diante do poder e diante da busca pela fama e aprovação.

Jesus era livre diante das riquezas: por isso, deixou a segurança de seu vilarejo, Nazaré, para abraçar uma vida pobre e cheia de incertezas, curando gratuitamente os doentes e qualquer pessoa que o procurasse para pedir ajuda, sem nunca pedir nada em troca.

 Fiéis na Praça de São Pedro 

Jesus era livre diante do poder, continuou o Papa: "de facto, embora chamasse muitos para segui-lo, nunca forçou ninguém a fazê-lo, nem procurou o apoio dos poderosos, mas colocou-se sempre do lado dos últimos, ensinando os seus discípulos a fazerem o mesmo".

“Por fim, era livre diante da procura de fama e da aprovação e, por isso, nunca desistiu de falar a verdade, mesmo a custo de não ser compreendido, de se tornar impopular, até ao ponto de morrer na cruz, não se deixando intimidar, nem comprar, nem corromper por nada e por ninguém".

“E isto também é importante para nós”, disse ainda o Papa, exortando os fiéis a se perguntarem sempre: “sou uma pessoa livre? Ou deixo-me aprisionar pelos mitos do dinheiro, do poder e do sucesso, sacrificando a estes a serenidade e a minha paz e a dos outros?" “Se nos deixamos condicionar pela procura do prazer, do poder, do dinheiro ou do sucesso, tornamo-nos escravos destas coisas”, destacou o Pontífice.

Concluindo: “que a Virgem Maria nos ajude a viver e amar como Jesus nos ensinou, na liberdade de filhos de Deus”.

VN

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