12 agosto 2022

Papa volta a falar com Zelenski, que agradece as orações

 

  Papa Francisco abraça pequeno refugiado ucraniano (Foto Tiziana Fabi - AFP)  

O presidente ucraniano informou em um tweet sobre a conversa com o Pontífice, durante a qual falou da agressão que o povo ucraniano está a sofrer.

 

Andrea De Angelis - Cidade do Vaticano

O Papa Francisco voltou a falar por telefone nesta sexta-feira com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, quase seis meses após o início da guerra na Ucrânia. Uma conversa que se insere no contexto da solidariedade expressa várias vezes pelo Santo Padre a todo o povo ucraniano.

A notícia foi dada pelo próprio Zelensky, que em um tweet falou dos horrores que a população ucraniana está sofrendo desde a invasão russa de 24 de fevereiro e expressou gratidão ao Papa por suas orações.

Pouco depois, novamente em um tweet, o embaixador ucraniano junto à Santa Sé, Andrii Yurash, relançou a notícia da conversa telefónica, acrescentando que "o Estado e a sociedade ucranianos terão prazer em saudar o Santo Padre", fazendo votos de uma visita de Francisco a Kiev.

As outras conversas

O próprio Zelensky, falando em 22 de março passado num encontro com o Parlamento italiano, tinha iniciado o link da vídeo-conferência afirmando ter falado com o Papa: "Ele disse palavras muito importantes".

Outro telefonema entre os dois foi em 26 de fevereiro, dois dias após o ataque russo. Naquela ocasião, Francisco expressou ao presidente "a sua mais profunda tristeza pelos trágicos acontecimentos que estão a ocorrer no país". Foi o próprio Zelensky a falar pouco depois, sobre o teor da conversa: “Agradeci ao Papa por ter rezado pela paz na Ucrânia e por uma trégua. O povo ucraniano sente o apoio espiritual de Sua Santidade."

Os apelos do Papa

Em inúmeras ocasiões, desde o início do conflito, os pensamentos do Papa foram dirigidos ao povo ucraniano, mais de setenta.

Na última Audiência Geral, em 10 de agosto, Francisco falou sobre o que está a acontecer na Ucrânia, fazendo referência à população “que ainda sofre com esta guerra tão cruel”, com um pensamento especial para os “muitos migrantes que chegam continuamente”.

Do Papa, durante estes meses, também o apelo a não nos acostumarmos com a guerra, a não nos cansarmos de fazer o bem através do acolhimento e da solidariedade com os irmãos e irmãs vítimas deste conflito.

VN

Sem comentários:

Enviar um comentário