15 abril 2022

Papa lava os pés a doze detentos: Deus perdoa sempre!

 Missa "in Coena Diruni" 
 
Francisco foi a uma prisão no litoral romano e realizou o rito do lava-pés a nove homens e três mulheres, de diferentes idades e nacionalidades. Como normalmente faz nesta ocasião, proferiu a sua homilia sem um texto pré-preparado e falou da "simplicidade" do gesto de Jesus: "Que belo seria se isso pudesse ser feito todos os dias e a todas as pessoas"
 

Vatican News

Esta tarde, pouco antes das 15h (hora local), o Papa Francisco foi a Civitavecchia, nas proximidades de Roma, para celebrar a Santa Missa "in Coena Domini" com as pessoas detidas no Novo Complexo Penitenciário.

Chegando antes das 16 horas, foi acolhido pelas autoridades prisionais, o Papa presidiu à Missa na Capela da prisão. Além de alguns reclusos, encontrava-se uma representação dos agentes e funcionários e algumas autoridades, incluindo a Ministra da Justiça de Itália, Marta Cartabia.

Francisco foi a uma prisão no litoral romano e realizou o rito do lava-pés a nove homens e três mulheres, de diferentes idades e nacionalidades. Como normalmente faz nesta ocasião, proferiu sua homilia sem um texto pré-preparado e falou da "simplicidade" do gesto de Jesus: "Que belo seria se isso pudesse ser feito todos os dias e a todas as pessoas".

Vatican News

Esta tarde, pouco antes das 15h (hora local), o Papa Francisco foi a Civitavecchia, nas proximidades de Roma, para celebrar a Santa Missa "in Coena Domini" com as pessoas detidas no Novo Complexo Penitenciário.

Chegando antes das 16 horas, acolhido pelas autoridades prisionais, o Papa presidiu à Missa na Capela da prisão. Além de alguns reclusos, havia uma representação dos agentes e funcionários e algumas autoridades, incluindo a Ministra da Justiça da Itália, Marta Cartabia.

 

 

Servir e ajudar

Cada um de nós, disse ainda Francisco, "tem algo que está nos nossos corações há muito tempo, mas peçam perdão a Jesus". 

E sugeriu uma oração: “Senhor, perdoa-me. Eu tentarei servir os outros, mas Tu serves a mim com o Teu perdão”.

“Este é o pensamento que gostaria de deixar: servir e nos ajudar.”

O Papa conclui anunciando que repetirá o gesto feito por Jesus. “Eu o farei de coração, porque nós sacerdotes deveríamos ser os primeiros a servir os outros, não explorar os outros. O clericalismo às vezes nos leva para este caminho. Mas devemos servir.”

E recordou que "há um Senhor que julga, mas é um julgamento estranho: o Senhor julga e perdoa". E concluiu exortando as pessoas a prosseguirem com a celebração, com "o desejo de servir e perdoar uns aos outros".

O gesto de Jesus

Depois da homilia, como é costume, o Papa Francisco repetiu o gesto de Jesus durante a Última Ceia, quando o Senhor lavou os pés dos seus discípulos como sinal de amor radical até ao ponto do serviço e da humilhação. Foram 12 reclusos, homens e mulheres, incluindo pessoas de diferentes idades e nacionalidades.

No final da missa, o diretor da prisão agradeceu ao Santo Padre e ofereceu-lhe uma estampa do antigo porto de Civitavecchia, alguns produtos do jardim cultivados pelos detidos e algumas obras feitas pelos funcionários e prisioneiros.

Após a celebração, o Papa  saudou brevemente cerca de cinquenta pessoas representando os detidos, oficiais e funcionários da prisão. Antes de anoitecer, voltou para a Casa Santa Marta.

VN

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