25 junho 2024

A IMPORTÂNCIA DAS PALAVRAS

 


 

 

Talvez seja rigoroso demais, mas a verdade é que muitas vezes utilizamos uma linguagem como cristãos católicos que pode induzir os outros em erro, ou melhor, pode não dizer o que verdadeiramente queremos e devemos dizer, enquanto testemunhas de Cristo.

Com toda a facilidade dizemos, por exemplo, que “assistimos à Missa”.

Mas realmente o que nós devemos fazer/dizer é participar, celebrar a Missa, porque a Missa não é um qualquer espectáculo a que se assiste, como uma peça de teatro, por exemplo.

Numa peça de teatro, num filme que vemos, etc., nós não participamos realmente, apenas exprimimos com diversas reacções o que sentimos.

Na Missa/ Eucaristia nós participamos, celebramos, (embora haja um, o sacerdote, que preside à celebração), somos parte integrante da celebração e só assim o Sacramento, digamos assim, tem sentido para as nossas vidas e alimenta a nossa fé.

Dizemos, também, muitas vezes, que pertencemos à Igreja Católica, ou então, pior ainda, quando nos referimos à Igreja para comentar ou opinar sobre determinado assunto da Igreja, referimo-nos a “eles”, como se fosse algo exterior a nós.

Mas realmente e assim tem de ser verdadeiramente, nós somos Igreja.

A Igreja não é o edifício imóvel, embora chamemos aos templos em que nos reunimos, igrejas.

A Igreja é um “edifício divino”, mas feito por homens e mulheres, e, por isso mesmo, move-se em direcção a Deus.

Não é uma questão de pertença, é sim uma questão de vivência, de ser pedra viva da Igreja peregrina.

Por isso, não “pertencemos” à Igreja como se pertence a uma qualquer associação, mas sim, somos Igreja viva, unida em comunhão com Cristo, guiada pelo Espírito Santo, no amor do Pai.

A linguagem que vamos usando, não sendo um problema maior, é, no entanto, muitas vezes redutora e, sobretudo, não espelha a realidade do que queremos dizer em Igreja.

Os exemplos são muitos, mas, para não tornar demasiado longo este texto, refiro apenas mais uma situação.

Desde há uns anos que ajudo irmãs e irmãos a perceberem, quando mo pedem, claro, se haverá razões para um pedido de Nulidade do Matrimónio que celebraram, a esmagadora maioria das vezes, obviamente, quando se dá a ruptura da união, o divórcio civil, e uma nova relação.

É vulgar então ouvir, não só nesses que tal procuram, mas também nos fiéis em geral, (e até a sacerdotes), referirem-se a tal processo como um pedido de “anulação”.

A Igreja não “anula” matrimónios!

Se o fizesse estaria a fazer uma espécie de “divórcio religioso”, (já lhe ouvi chamar isso mesmo), o que é completamente errado e a Igreja não tem poder para o fazer.

O que a Igreja faz, por meio de um processo em Tribunal Eclesiástico, é analisar perante provas, se o Sacramento do Matrimónio foi válido, isto é, se estavam reunidas todas as condições essenciais para que o Sacramento do Matrimónio pudesse ser celebrado e assim ser válido, isto, para descrever de um modo muito simples o que pode dar origem a um processo de nulidade.

Se essas condições não estavam reunidas, (não cabe neste texto descrever tais condições), o Sacramento não foi válido e assim é nulo e sem qualquer efeito, pelo que, por exemplo, aqueles que o celebraram, para a Igreja são solteiros, e não divorciados.

Afinal não custa muito sermos mais rigorosos com os termos que usamos em Igreja, para não criar confusão, nem induzir em erro os outros que nos ouvem.

Assim Deus nos ajude.

 

Marinha Grande, 25 de Junho de 2024

Joaquim Mexia Alves

 

23 junho 2024

Papa: Jesus não nos poupa dificuldades, mas ajuda-nos a enfrentá-las

 

 
"Jesus faz-nos corajosos. Deste modo, aprendemos sempre mais a agarrar-mo-nos a Ele, a confiar na sua potência", disse o Papa comentando o Evangelho deste domingo.
 

Vatican News

Jesus não nos poupa dificuldades, mas ajuda-nos a enfrentá-las: foi o que disse o Papa ao rezar o Angelus com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro neste XII Domingo do Tempo Comum. O Evangelho apresenta Jesus na barca com os discípulos, no lago de Tiberíades. Inesperadamente, chega uma forte tempestade e a barca corre o risco de afundar. Jesus, que estava a dormir, acorda, ameaça o vento e tudo volta à calmaria (cfr Mc 4,35-41).

No entanto, a situação assusta os discípulos, mesmo sendo eles pescadores. "Parece que Jesus queria colocá-los à prova", comentou Francisco. Quando começa o pânico na embarcação, com a sua presença, Jesus conforta-os, encoraja e exorta-os a terem mais fé. Para o Pontífice, o Mestre faz isto por dois motivos: reforçar a fé dos discípulos e torná-los mais corajosos.

Com efeito, eles saem dessa experiência mais conscientes da potência de Jesus e da sua presença no meio deles e, portanto, mais fortes e prontos a enfrentar outros obstáculos e dificuldades, inclusive o medo de se aventurarem, para anunciar o Evangelho. 

"E também connosco Jesus faz o mesmo, em especial na Eucaristia: reúne-nos em volta de Si, doa-nos a sua Palavra, nutre-nos com o seu Corpo e o seu Sangue, e depois convida-nos a tomar o largo, para transmitir a todos o que ouvimos e compartilhar com todos o que recebemos, na vida de todos os dias, mesmo quando é difícil."

Jesus, prosseguiu Francisco, não nos poupa as contrariedades, mas, sem nunca nos abandonar, ajuda-nos a enfrentá-las, "faz-nos corajosos!". Deste modo, aprendemos sempre mais a agarrar-mo-nos a Ele, a confiar na sua potência, que vai bem para além das nossas capacidades, a superar as incertezas e as hesitações, os fechamentos e os preconceitos, com coragem e grandeza de coração, para dizer a todos que o Reino dos Céus está presente, é aqui, e que com Jesus ao nosso lado podemos fazê-lo crescer juntos para além de qualquer barreira.

O Papa então dirige-se aos fiéis com alguns questionamentos: nos momentos de provação, sei fazer memória das vezes em que experimentei, na minha vida, a presença e a ajuda do Senhor? Quando chega a tempestade, deixo-me levar pela agitação ou agarrar-me a Ele, para encontrar calma e paz, na oração, no silêncio, na escuta da Palavra, na adoração e na compartilha fraterna da fé?

"Que a Virgem Maria, que acolheu com humildade e coragem a vontade de Deus, nos doe, nos momentos difíceis, a serenidade de nos abandonarmos a Ele", concluiu.

VN

18 junho 2024

DIÁLOGOS COM O SENHOR 28

 


 

 

Estou à espera.

Estás à espera de quê?

Que Ele fale comigo.

Que fale contigo sobre o quê?

Que me responda a tantos pedidos que Lhe fiz.

Ah bem, e já O cumprimentaste, já Lhe disseste que O amas, e O louvaste e honraste com a tua entrega a Ele?

Mas isso Ele sabe muito bem que sim, que O amo, que O louvo, que me entrega a Ele.

Ah, então Ele sabe isso tudo e julgas tu que Ele não sabe do que necessitas?

Pois, isso é verdade. Mas talvez seja preciso lembrar-Lhe, salvo seja, dos pedidos que Lhe faço.

Então, mais uma vez, não julgas que será preciso também lembrar-Lhe de como O amas, O louvas e a Ele te entregas.

Hum, estás a complicar tudo!

Achas que sim, que estou a complicar tudo, ou estou apenas a lembrar-te a ti, do que deves fazer primeiro.

Mas afinal quem és tu que estás a falar comigo e eu não te vejo?

Talvez seja a voz da tua consciência, talvez seja a voz do amor d’Ele em ti, talvez seja o teu eu que a Ele se entregou.

Obrigado! Reconheço que peço muito, louvo pouco e, se calhar, agradeço ainda menos.

Não te preocupes que Eu sou Aquele a Quem tu pedes e o meu amor por ti é infinito, pelo que descansa e não temas, porque Eu sei bem de tudo o que realmente precisas, e nunca te faltarei com nada do que necessitas.

Desculpa, Senhor, que eu estava tão absorto em pedir e receber, que nem me lembrei de dar primeiro o que Te é devido, para depois aguardar com serena confiança o que Tu me quiseres dar.

Vai em paz, meu filho!

 

Marinha Grande, 18 de Junho de 2024

Joaquim Mexia Alves

 

16 junho 2024

O Papa: Deus cuida de nós com a confiança de um Pai, e espera de nós boas obras

 

 O Senhor coloca em nós as sementes da sua Palavra e da sua graça, sementes boas e abundantes, e depois, sem nunca deixar de nos acompanhar, espera pacientemente. Ele continua a cuidar de nós, com a confiança de um Pai, mas dá-nos tempo, para que as sementes se abram, cresçam e se desenvolvam para dar frutos de boas obras: disse Francisco na oração mariana do Angelus deste XI Domingo do Tempo Comum

 

Raimundo de Lima – Vatican News

Saber esperar com confiança! Foi a exortação do Santo Padre na alocução que precedeu a oração do Angelus ao meio-dia deste domingo (16/06), com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

Francisco deteve-se sobre o Evangelho deste XI Domingo do Tempo Comum, que nos fala do Reino de Deus por meio da imagem da semente, usada várias vezes por Jesus e convida-nos a refletir particularmente sobre uma atitude importante – destacou o Pontífice: a espera confiante.

Saber esperar com confiança

De facto, na sementeira, por mais que o agricultor espalhe ótima e abundante semente, e por melhor que prepare o solo, as plantas não brotam imediatamente: leva tempo! Por isso, é necessário que, após a sementeira, ele saiba esperar com confiança, para permitir que as sementes se abram no momento certo e os brotos brotem do solo e cresçam, fortes o suficiente para garantir, no final, uma colheita abundante.

Sob a terra, o milagre já está a acontecer, há um grande desenvolvimento, mas é invisível, é preciso paciência e, enquanto isso, é necessário continuar cuidando dos torrões, regando-os e mantendo-os limpos, apesar do facto de que, na superfície, nada parece estar a acontecer, ressaltou o Papa, explicando que o Reino de Deus também é assim.

O Senhor quer que todos nós possamos crescer

O Senhor coloca em nós as sementes da sua Palavra e da sua graça, sementes boas e abundantes, e depois, sem nunca deixar de nos acompanhar, espera pacientemente. Ele continua a cuidar de nós, com a confiança de um Pai, mas dá-nos tempo, para que as sementes se abram, cresçam e se desenvolvam para dar frutos de boas obras. E isso porque não quer que nada se perca no seu campo, que tudo atinja a plena maturidade; quer que todos nós possamos crescer como espigas cheias de grãos.

Francisco observou que ao fazer isto o Senhor dá-nos um exemplo: também ensina-nos a semear com confiança o Evangelho onde quer que estejamos e depois esperar que a semente lançada cresça e dê frutos em nós e nos outros, sem desanimar e sem deixar de apoiar e ajudar uns aos outros, mesmo quando, apesar dos nossos esforços, nos parece não ver resultados imediatos. “Na verdade - prosseguiu o Pontífice -, muitas vezes, mesmo entre nós, além das aparências, o milagre já está em andamento e, no devido tempo, produzirá frutos abundantes”!

Sejamos semeadores generosos e confiantes do Evangelho

Concluindo, o Santo Padre propôs algumas interpelações para nossa reflexão pessoal:

Semeio com confiança a Palavra de Deus nos ambientes em que vivo? Sou paciente na espera ou fico desanimado porque não vejo os resultados imediatamente? E sou capaz de confiar tudo serenamente ao Senhor, enquanto faço o melhor que posso para proclamar o Evangelho?”

Por fim, confiou à Virgem Maria, que acolheu e fez crescer dentro de si a semente da Palavra, que nos ajude a sermos semeadores generosos e confiantes do Evangelho.

VN

14 junho 2024

SER TESTEMUNHA

 


 

Não podemos falar do testemunho cristão sem falar do Espírito Santo.

Podemos nós dar testemunho de Cristo sem ser o Espírito Santo a dá-lo em nós, ou melhor servindo-se de nós para o dar?

Só depois do Pentecostes, os Apóstolos tiveram a coragem e também as palavras, (Pedro era um homem tão simples onde foi ele arranjar as palavras?) para darem testemunho de Cristo, para anunciarem Cristo, para proclamarem com palavras, gestos e a própria vida o Evangelho, a Boa Nova de Jesus Cristo.

E aqueles que se lhes seguiram fizeram-no também, porque o Espírito Santo foi derramado neles pela imposição das mãos.

É Jesus quem nos diz muito claramente que temos de ser testemunhas da Boa Nova.

Dos Actos dos Apóstolos

«Mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo.» Act 1, 8

Portanto, o testemunho dos cristãos é imperativo, é decisivo, para que o Evangelho chegue a todo o lado.

Lembremo-nos da narrativa da Samaritana no Evangelho de São João.

«Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram nele devido às palavras da mulher, que testemunhava» Jo 4, 39

Pelo testemunho daquela mulher muitos foram à procura de Jesus Cristo para O ouvirem e serem tocados por Ele.

Depois … depois o “resto” é com Ele.

«Já não é pelas tuas palavras que acreditamos; nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é verdadeiramente o Salvador do mundo.» Jo 4, 42

Escreve o Frei Raniero Cantalamessa, hoje, Cardeal, no seu livro “Vem, Espírito Criador”:

«Em certo sentido, o Espírito Santo tem necessidade de nós para ser Paráclito. Ele quer consolar, defender, exortar; mas não tem boca, mãos, olhos, para dar corpo à sua consolação.

Ou melhor, tem as nossas mãos, os nossos olhos, a nossa boca.»

Há muitos anos atrás, talvez 1998 ou 1999, numa Assembleia da Pneumavita em Fátima, ao princípio da tarde o Pe Lapa pediu-me que fosse ter com ele ao palco.

Fui, obviamente, e fui surpreendido quando ele me disse que queria que eu desse testemunho da minha vida, da minha conversão, logo a seguir.

Olhei, vi aquele mar de gente e fiquei em pânico.

Eu tinha começado a minha caminhada há tão pouco tempo!

Recorri ao Pe António Fernandes que me levou para trás do palco e rezou por mim.

Depois abriu a Bíblia e leu-me esta Palavra:

«Por isso recomendo-te que reacendas o dom de Deus que se encontra em ti, pela imposição das minhas mãos, pois Deus não nos concedeu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de bom senso. Portanto, não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas compartilha o meu sofrimento pelo Evangelho, apoiado na força de Deus.» 2 Tm 1, 6-8

Aquela Palavra deu-me um ânimo, uma força que eu não conhecia em mim que, ainda para mais, eu não gostava de falar em público.

Ainda hoje em dia, de quando em vez, há pessoas que vêm ter comigo e me lembram esse testemunho.

As coisas que o Espírito Santo faz!!!

Dar testemunho é entregar a vida a Cristo pelo outro, ou seja, é sair de nós próprios, dos nossos medos, das nossas vergonhas e deixando-nos conduzir pelo Espírito Santo anunciarmos com as nossas vidas a Boa Nova de Jesus Cristo.

Já não nos interessa se somos “mal vistos”, se não estamos a viver segundo o que o mundo quer, e já não nos importamos com as eventuais consequências que nos podem acontecer, porque não podemos calar Cristo que vive em nós, porque não podemos calar o amor do Pai que sentimos em nós, porque não podemos aprisionar o Espírito Santo em nós.

E o nosso testemunhar não tem só a ver com o que dizemos, com as palavras que proferimos, arrisco até a dizer que, mais importante do que as palavras, são as nossas atitudes, os nossos gestos, a nossa simpatia, a nossa ajuda aos que de nós necessitam, quer material, quer espiritualmente, e, também, muito especialmente, a alegria com que vivemos e testemunhamos.

Claro que não é a alegria da gargalhada fácil, mas alegria que nos vem de termos Jesus Cristo no coração e assim vivermos a paz e o amor que o Espírito Santo derrama em nós.

Mas São Paulo na Carta a Timóteo que acima referi, fala-nos de termos um espírito que Deus nos concede «de fortaleza, de amor e de bom senso.»

Um espírito de bom senso!

Realmente o nosso testemunho tem que ser percorrido pelo bom senso, o que significa, por exemplo, o não nos impormos, o não deixarmos falar os outros, o não ouvirmos os outros, o não lhes respondermos com um simples e duro “estás errado”, mas sim procurar ajudar o outro a encontrar o caminho que nós já vamos percorrendo.

Há tempos atrás, numa reunião dos Cursos Alpha a nível nacional, ouvi um sacerdote de Braga dizer uma verdade de que muitas vezes não nos lembramos.

Quando estamos a conversar ou a ouvir outros que querem desabafar, pedir conselho, já temos muitas vezes as nossas respostas, da nossa pretensa sabedoria, na “ponta da língua” para responder ao outro, e, por isso, nem sequer quase o deixamos falar, não ouvindo tudo o que nos quer dizer.

Isto é tão verdade!

Há uns anos atrás ouvi uma senhora que queria falar comigo, pedir conselho.

Sentámo-nos e a senhora começou a falar, e não se calava, e eu cheio de vontade de a presentear com algumas “pérolas da minha pretensa sabedoria”.

Ao fim de algum tempo calou-se, olhou para mim, deu-me um abraço e disse-me: eu só queria que ouvissem!

Eu não tinha dito nada!

Numa reunião do RCC de Lisboa ouvi o Pe Victor Gonçalves dizer a seguinte frase que ele tinha lido algures:

«Não fales muito de Deus se não to pedirem, mas vive de tal maneira que to peçam.»

Realmente o testemunho não deve ser forçado, não deve ser, desculpem que o diga assim, como uma arma de arremesso, ou até "chato", mas sim algo que surge das circunstâncias, da oportunidade, do tal bom senso de que fala São Paulo.

O Pe Lapa, nos primeiros tempos do meu regresso a Deus e à Igreja, e, perante a minha ansiedade e activismo, chamou-me a atenção e disse-me fortemente para eu me acalmar e deixar que o Espírito Santo me conduzisse e não eu a querer conduzir o Espírito Santo.

Quantas vezes o fazemos nós, ou seja, quantas vezes não somos nós que queremos ter a condução do que fazemos e dizemos, quando afinal nós sem Ele nada somos.

Lembremo-nos do que referi no início destas palavras:

Nós estamos aqui porque os Apóstolos, cheios do Espírito Santo derramado em Pentecostes, deram testemunho das suas vidas tocadas por Jesus Cristo, pelo amor do Pai.

Nós somos agora, ou devemos ser, esses apóstolos deste tempo, ou seja, devemos dar testemunho de Jesus Cristo, envoltos no amor do Pai e sempre, mas sempre, guiados pelo Espírito Santo.

Não nos esqueçamos que um bom testemunho é sempre evangelizador.

Jesus Cristo diz hoje a cada um de nós:

«Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em todo o Portugal, na Europa, e até aos confins do mundo.» cf Act 1, 8

 

Marinha Grande, 11 de Junho de 2024

Joaquim Mexia Alves

 

NOTA: Texto/notas que preparei para falar de “ser testemunha”, no Grupo de Oração Pneumavita em Lisboa no passado dia 11.