Passam
neste mês de Fevereiro 55 anos que num retiro de fim de semana em
Duquesne, na Pennsylvania, EUA, no “Centro de Retiros the Ark and the
Dove”, vários jovens estudantes em oração pedindo o derramamento do
Espírito Santo, foram “surpreendidos” por um “Novo Pentecostes”, (como
depois lhe chamaram), que tendo transformado as suas vidas, (como
transformou as dos Apóstolos naquele tempo em Jerusalém), deu início à
“corrente de graça”, assim chamada pelo Cardeal Suenens, designação
depois adoptada pelos Papas, comummente conhecida por Renovamento
Carismático Católico.
Passam também este ano de 2022, no próximo
mês de Novembro, 25 anos que, após um convite inesperado do Padre José
da Lapa, meu saudoso amigo, (que trouxe o RCC para Portugal), estive
presente numa Assembleia da Comunidade Pneumavita, (por ele fundada), e
que foi o início da radical transformação da minha vida.
A ele,
Pe José da Lapa, ao Pe António Fernandes, (também já junto de Deus), e
às minhas irmãs e irmãos da Pneumavita, estou e estarei sempre
profundamente grato.
Não vou contar o que se passou nesse retiro
de Duquesne em 1967, mas proponho a quem quiser saber mais que adquira o
livro “Como um Novo Pentecostes”, da Patti Mansfield, (edições Pneuma),
que esteve presente nesse retiro e disso mesmo dá um testemunho
extraordinário no livro que refiro.
Tive o prazer e sobretudo o
enorme proveito de conhecer a Patti Mansfield, que fez o favor de
autografar o seu livro com uma bela dedicatória.
Não vou também
contar tudo o que se passou na minha vida a seguir a essa Assembleia,
mas posso afirmar sem qualquer dúvida que aí se deu o meu encontro
pessoal com Jesus Cristo e que esse encontro, vivo e real, (não tive
nenhuma visão!), transformou por completo a minha vida, as minhas
prioridades, a minha maneira incipiente, então, de rezar, e me deu a
certeza de que Deus está connosco e nos ama com amor eterno.
Continuei
a ter dificuldades, provações e problemas na vida, (alguns bem difíceis
de ultrapassar), mas nunca me senti sozinho, pois senti sempre a
presença do amor do Pai, do abraço de Jesus Cristo, da consolação serena
do Espírito Santo.
Descobri uma nova relação com a Mãe de Deus e
nossa Mãe, guia permanente que me diz todos os dias, “faz o que Ele te
disser”, bem como um amor profundo à Igreja Una, Santa, Católica e
Apostólica, que é feita por homens pecadores, como eu sou.
Sou e
vivo em Igreja, sempre na espiritualidade do RCC, deixando-me levar
pela oração, invocando permanentemente o Espírito Santo, e tentado
servir a Deus servindo os outros.
E … sou feliz!
Joaquim Mexia Alves
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