A sensibilização está a envolver os jovens que se preparam para a JMJ Lisboa 2023.
O anúncio é feito ao Jornal VOZ DA VERDADE pela diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência da diocese, Carmo Diniz, ao apresentar o projeto ‘A minha Igreja é acessível?’. Sensibilizar os jovens para as questões da deficiência, verificar o conhecimento e a sinalização das acessibilidades das igrejas de Lisboa e promover o encontro dos jovens com as pessoas com deficiência do seu território. São estes os três objetivos do projeto ‘A minha Igreja é acessível?’, realizado pelo Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência do Patriarcado de Lisboa, em parecia com o Sector da Catequese de Lisboa e a proposta ‘Say Yes’. “Os jovens são, em primeiro lugar, desafiados a pensar sobre o que é a deficiência e a tipologia da deficiência. Depois, a verificar as acessibilidades da sua igreja, usando a ferramenta da associação Accessible Portugal, com um questionário sobre as acessibilidades e os espaços e com o serviço diocesano a ajudar no tratamento dos dados. O mais interessante é que, a seguir, os jovens vão à procura das pessoas com deficiência da sua paróquia, às instituições da zona onde a paróquia se encontra, para promover encontros, fazer voluntariado e iniciativas que os próprios jovens entendam pertinentes e positivas para a sua vida”, explica, ao Jornal VOZ DA VERDADE, a diretora deste serviço.
Segundo
Carmo Diniz, o objetivo deste projeto é que os jovens “deem a conhecer à
comunidade este trabalho” e que, “com tudo isto, se promova a inclusão
das pessoas com deficiência na Igreja”. “Que se mostre à comunidade que
existe lugar e vontade para acolher as pessoas com deficiência. A
invisibilidade da deficiência é um tema muito importante, porque a
deficiência pode ser invisível porque está escondida – esse, é o mau
problema –, ou porque está de tal forma incluída que não se vê – o que
são casos mais raros. O mais frequente é a invisibilidade, porque, na
verdade, as pessoas com deficiência não se sentem chamadas, não se
sentem parte da Igreja. É isso que o serviço diocesano quer combater”,
manifesta.
Carmo Diniz é
coordenadora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência da diocese
desde o ano 2019 e destaca que “há coisas pequenas que os jovens podem
fazer”, como “ajudar a ultrapassar obstáculos físicos que possam haver
na igreja, como um degrau”, ou “iniciativas maiores de chamada da
comunidade e de interação com a comunidade”, exemplifica esta
responsável, mostrando-se ainda “muito satisfeita” por este ser um
projeto para todo o país: “Como a natureza do ‘Say Yes’ é nacional, este
tornou-se também um projeto nacional”.
- Leia o texto completo aqui.
(Foto: Jornal Badaladas)
Patriarcado de Lisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário