“Estamos conscientes da gravíssima situação de pandemia que vivemos neste momento", afirma a CEP.
A CEP destaca ainda que, tendo em conta as orientações governamentais decretadas para o confinamento que se inicia a 15 de janeiro, as comunidades católicas podem prosseguir “as celebrações litúrgicas, nomeadamente a Eucaristia e as Exéquias”, segundo as diretivas publicadas a 8 de maio de 2020 em coordenação com a Direção Geral da Saúde (DGS). “Outras celebrações, como Batismos, Crismas e Matrimónios, devem ser suspensas ou adiadas para momento mais oportuno, quando a situação sanitária o permitir”, determina o organismo episcopal.
Quanto à catequese, os bispos adiantam
que poderá continuar “em regime presencial onde for possível observar
as exigências sanitárias”. “De contrário, pode ser por via digital ou
cancelada. Recomendamos ainda que outras atividades pastorais se
realizem de modo digital ou sejam adiadas”, acrescenta a nota.
O
comunicado da CEP termina afirmando o “compromisso” da igreja em
colaborar com os “esforços de todos os que procuram minimizar os
sofrimentos, gerando uma nova esperança que, para além das vacinas, dê
sentido e cuide a vida em todas as suas dimensões”.
O
primeiro-ministro português, António Costa, anunciou esta quarta-feira
um novo confinamento, a partir das 00h00 de sexta-feira, que permite a
celebração de cerimónias religiosas, de acordo com as normas da DGS.
O
diploma que renovou o estado de emergência até 30 de janeiro, proposto
pelo presidente da República ao Parlamento português, destaca que os
efeitos da declaração não afetam “em caso algum” vários direitos, entre
eles “a liberdade de consciência e religião”.
com Ecclesia
Patriarcado de Lisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário