«O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe.»
Este versículo do Evangelho de hoje, (Lc 7, 11-17), suscitou em mim esta reflexão.
Lemos
que Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim e lho entregou,
seguramente com compaixão pelo seu sofrimento e, com certeza, porque
aquele filho único era o sustento daquela mãe viúva.
Deixo-me
levar pelo coração e vejo-me/vejo-nos, muitas vezes mortos
espiritualmente pelas nossas fraquezas, e a nossa Mãe do Céu implorando
do Seu Filho a graça de nos resgatar da morte do pecado.
Por
uma “porta”, mesmo que apenas ligeiramente entreaberta, da nossa
vontade de pedir perdão, Jesus vem, toca-nos e diz-nos: «Levanta-te!»
Perdoados,
levantados do chão onde o pecado nos tinha prostrado, entrega-nos a Sua
Mãe que, por vontade d’Ele, é nossa Mãe também.
Talvez
seja por causa da dor de Sua Mãe por ver os seus filhos mortos pelo
pecado, ou talvez seja, também, por saber que, entregues a Ela e se por
Ela nos deixarmos guiar num sim permanente e convicto, encontraremos a
salvação que Ele nos deu na Sua entrega por nós na Cruz.
Esta
Mãe que Jesus nos dá, não precisa de nós para seu sustento, mas quer
precisar de nós, porque nos ama, e nos quer felizes junto a Seu Filho
para sempre.
Ressuscita-nos,
Jesus, manda-nos levantar do torpor em que tantas vezes caímos,
entrega-nos a Tua Mãe, para que no seu Sim nós digamos Sim também.
Monte Real, 19 de Setembro de 2023
Joaquim Mexia Alves
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