Jane Nogara - Vatican News
No Angelus deste domingo, 3 de julho, o Papa Francisco falou sobre a missão evangelizadora que nos foi confiada por Cristo. Ao comentar o Evangelho disse: “Os discípulos foram enviados dois a dois, não individualmente. Ir em missão dois a dois, de um ponto de vista prático, parece ter mais desvantagens do que vantagens. Há o risco de que os dois não se entendam, que tenham um ritmo diferente, que um fique cansado ou doente pelo caminho, forçando o outro a parar também”. Entretanto, continua, Jesus não pensa assim, “não envia solitários à sua frente, mas discípulos que vão dois a dois. Perguntemo-nos: qual é a razão desta escolha do Senhor?”.
Mais sobre o testemunho do que sobre as palavras
“A tarefa dos discípulos é ir à frente e preparar o povo para receber Jesus; e as instruções que Ele lhes dá não são tanto sobre o que devem dizer, mas sobre como devem ser: mais sobre o testemunho a ser dado do que sobre as palavras a serem ditas:
Disponibilidade para a fraternidade
Francisco continua: “Pode-se elaborar planos pastorais perfeitos,
implementar projetos bem elaborados, organizar-se até os mínimos
detalhes; pode-se convocar multidões e ter muitos meios; mas se não
houver disponibilidade para a fraternidade, a missão evangélica não
avança”.
Concluindo o seu pensamento Francisco afirma:
Respeitamos quem nos rodeia?
Por fim o Papa pondera: “Então podemo-nos questionar: como levamos a boa nova do Evangelho aos outros? Fazemo-lo com espírito e estilo fraterno, ou à maneira do mundo, com protagonismo, competitividade e eficiência? Perguntemos a nós próprios se temos a capacidade para colaborar, se sabemos tomar decisões em conjunto, respeitando sinceramente quem nos rodeia e tomando em conta o seu ponto de vista. É sobretudo desta maneira que a vida do discípulo permite que a do Mestre transpareça, anunciando-o verdadeiramente aos outros”.
VN
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