Vatican News
Teve início na manhã deste sábado, 2 de abril, a 36ª Viagem Apostólica do Pontificado de Francisco, que o leva desta vez à República de Malta. O voo A320 da ITA Airways partiu do Aeroporto Fiumicino às 8h39. Depois de 1h30 de voo e 686 km percorridos, o Papa chegará ao Aeroporto Internacional de Malta, em Luqa.
E no momento em que deixava o território italiano, o Pontífice enviou um telegrama ao presidente italiano Sergio Mattarella, recordando que realiza "uma visita pastoral a Malta, uma terra de beleza luminosa no centro do mediterrâneo e um porto milenar de múltiplos desembarques e partidas, na alegria de encontrar irmãos na fé e pessoas do lugar", dirigindo a ele e ao povo italiano as suas cordiais saudações, com os "fervorosos votos de paz e serenidade."
O lema da viagem apostólica do Papa Francisco "Eles trataram-nos com rara humanidade" é tirado do versículo dos Atos dos Apóstolos com as palavras de S. Paulo descrevendo a maneira como ele e os seus companheiros foram tratados quando naufragaram na ilha no ano 60, durante a viagem que os levava a Roma.
Na Audiência Geral da última quarta-feira, ao pedir orações por mais esta sua missão, assim se pronunciou:
O Papa Francisco é o terceiro Pontífice a visitar Malta depois de S. João Paulo II em 1990 e 2001, e Bento XVI em 2010.
Encontro com refugiados ucranianos na Santa Marta
Antes de deixar a Casa de Santa Marta em direção ao aeroporto Fiumicino, por volta das 7h40, o Papa Francisco encontrou algumas famílias de refugiados ucranianos, acolhidas pela Comunidade de Sant’Egidio, juntamente com o Esmoler de Sua Santidade.
No grupo estava uma mãe de 37 anos com duas filhas, de 5 e 7 anos, que chegaram a Itália há cerca de 20 dias provenientes de Lviv. A menina menor passou por uma cirurgia cardiológica e está sob supervisão médica em Roma.
Também havia duas mães, cunhadas, com os seus 4 filhos, com idades entre 10 e 17 anos, hospedados num apartamento oferecido por uma senhora italiana, vindos de Ternopil e também chegados a Roma há pouco mais de 20 dias. Os menores das duas famílias frequentam a escola em Roma.
A terceira família chegou há três dias, passando pela Polónia. São 6 pessoas provenientes de Kiev: mãe e pai, com três filhos, de 16, 10 e 8 anos, e uma avó de 75 anos. Eles também moram numa casa oferecida por uma italiana para acolher refugiados.
VN
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