«Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me.»
Chegaram os dias da Quaresma.
Tenho escrito várias vezes que este tempo da Quaresma é um tempo que me toca particularmente.
Não me entristeço , (a não ser porque as minhas reflexões diárias me mostram sempre o meu ser pecador), mas parece-me vir uma paz de dentro de mim, que me leva a fechar os olhos, a abrir as mãos e a dizer, cheio de esperança: Aqui estou, Senhor!
Então, baixo-me para ir buscar a minha cruz ao chão, (onde tantas vezes a coloco porque me pesa), coloco-a aos ombros e caminho atrás de Ti, Senhor.
Por vezes a cruz pesa-me muito, mas é então que, como o Cireneu, Tu vens e com um terno olhar de amor, pegas também na minha cruz e ajudas-me a levá-la ao longo do caminho.
Por vezes tropeço e caio, mas Tu vens logo no Teu amor pressuroso dar-me a mão, puxar-me para cima, levantar-me para Ti.
Não me lembro, Senhor, de ver escrito que alguém Te tenha ajudado a levantar quando caíste no caminho do Calvário, mas Tu estás sempre ali, pronto para nos amparares a queda e nos ajudares a levantar.
É curioso, Senhor, que quanto mais deixo a minha cruz pesar-me nos ombros, mais a minha confiança em Ti aumenta.
Às vezes, quando caio, apetece-me ficar um pouco no chão, ali, sem nada fazer, esperando que a dor do pecado passe, mas Tu amorosamente dizes-me: Levanta-te! Caminha! A dor do pecado só se torna mais suave quando caminhas para Mim e Comigo.
E eu levanto-me, (ajudado por Ti), e dou um novo passo em frente, enquanto a cruz, como se fosse um guia, me revela que caminhos evitar, que, ironia, são sempre os mais fáceis de caminhar, mas que afinal não levam a lado nenhum.
Tomo a minha cruz e sigo-Te, Senhor!
Afinal nem é muito pesada, eu é que a carrego com tanta coisa inútil, com tantos pecados diários, que às vezes é quase insuportável de carregar.
Olhas-me, Senhor, e dizes-me cheio de bondade: Mas meu filho, a tua cruz és tu que a fazes! Eu “só” te ajudo a carregá-la!
Marinha Grande, 3 de Março de 2022
Joaquim Mexia Alves
Chegaram os dias da Quaresma.
Tenho escrito várias vezes que este tempo da Quaresma é um tempo que me toca particularmente.
Não me entristeço , (a não ser porque as minhas reflexões diárias me mostram sempre o meu ser pecador), mas parece-me vir uma paz de dentro de mim, que me leva a fechar os olhos, a abrir as mãos e a dizer, cheio de esperança: Aqui estou, Senhor!
Então, baixo-me para ir buscar a minha cruz ao chão, (onde tantas vezes a coloco porque me pesa), coloco-a aos ombros e caminho atrás de Ti, Senhor.
Por vezes a cruz pesa-me muito, mas é então que, como o Cireneu, Tu vens e com um terno olhar de amor, pegas também na minha cruz e ajudas-me a levá-la ao longo do caminho.
Por vezes tropeço e caio, mas Tu vens logo no Teu amor pressuroso dar-me a mão, puxar-me para cima, levantar-me para Ti.
Não me lembro, Senhor, de ver escrito que alguém Te tenha ajudado a levantar quando caíste no caminho do Calvário, mas Tu estás sempre ali, pronto para nos amparares a queda e nos ajudares a levantar.
É curioso, Senhor, que quanto mais deixo a minha cruz pesar-me nos ombros, mais a minha confiança em Ti aumenta.
Às vezes, quando caio, apetece-me ficar um pouco no chão, ali, sem nada fazer, esperando que a dor do pecado passe, mas Tu amorosamente dizes-me: Levanta-te! Caminha! A dor do pecado só se torna mais suave quando caminhas para Mim e Comigo.
E eu levanto-me, (ajudado por Ti), e dou um novo passo em frente, enquanto a cruz, como se fosse um guia, me revela que caminhos evitar, que, ironia, são sempre os mais fáceis de caminhar, mas que afinal não levam a lado nenhum.
Tomo a minha cruz e sigo-Te, Senhor!
Afinal nem é muito pesada, eu é que a carrego com tanta coisa inútil, com tantos pecados diários, que às vezes é quase insuportável de carregar.
Olhas-me, Senhor, e dizes-me cheio de bondade: Mas meu filho, a tua cruz és tu que a fazes! Eu “só” te ajudo a carregá-la!
Marinha Grande, 3 de Março de 2022
Joaquim Mexia Alves
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