15 outubro 2024

AMO-TE SENHOR!

 






Tanto para Te dizer e, estranhamente, todas as palavras me parecem pobres e insuficientes para Ti.

Dizer que Te amo?

Sim, amo verdadeiramente, mas parece tão pouco quando o digo ou escrevo.

Como se consegue escrever um sentimento?
Como expressar no papel o sentir mais íntimo do coração?

Mesmo que repita infinitamente “amo-Te, Senhor”, sempre me parece pouco, sempre parece que sinto que são só palavras.

Sim, Senhor, eu sei que os arrebatamentos nem sempre são sensatos, ou melhor, nem sempre nos levam a estar mais e melhor contigo.

Esse amor infinito com que nos amas, esse amor calmo e silencioso com que nos amas, esse amor palpável, sensível com que nos amas, esse amor é verdadeiramente o amor perfeito, o amor de Deus que é amor.

Senhor, o meu amor, o nosso amor, por Ti, é tantas vezes volúvel, tantas vezes inconstante, tantas vezes apenas ruidoso, porque parece ter medo de ser silencioso.

É um amor tantas vezes afirmado e, no entanto, tantas vezes pouco vivido.

O amor com que eu gostaria de Te amar, Senhor, é o amor incondicional, o amor sem princípio nem fim, o amor só doação, o amor sem medida, o amor cuja sua própria expressão é apenas e só amor.

Pois, Senhor, o amor com que Te quero amar é afinal o Teu amor por mim, por todos, porque Tu nos amaste primeiro e nos ensinaste a amar.

A pobreza do meu amor, por Tua graça, encontra sempre a grandeza do Teu amor e, por isso Tu o aceitas de braços abertos, porque me conheces e sabes da minha imperfeição.

Amo-Te, Senhor!



Garcia, 14 de Outubro de 2024
Joaquim Mexia Alves
 

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