“No dia 24 de Agosto, a aldeia de Barsalogho foi alvo de um
ataque terrorista em que foram assassinadas mais de 150 pessoas, incluindo 22
cristãos. Este é o terceiro ataque ocorrido só neste mês e é já considerado
como um dos mais sangrentos em toda a história do país que está a ser alvo
desde 2015 da actuação de diversos grupos armados jihadistas.”
Retirado das notícias da Fundação AIS – Ajuda à Igreja que sofre
É preciso ser a Fundação AIS a dar esta e outras notícias, para o mundo saber dos horríveis e criminosos ataques que acontecem constantemente em África.
Neste mundo, dito “primeiro mundo”, a hipocrisia noticiosa continua todos os dias a manipular e confundir a opinião pública, dando-lhe apenas notícias que pertençam ao mundo do “politicamente correcto”.
Enquanto isso, em África e não só, persiste uma verdadeira guerra de genocídio de cristãos, sem que a ONU e outros organismos iguais, se incomodem em denunciar e condenar, com a mesma força e vigor com que o fazem noutras partes do mundo.
Mesmo, infelizmente, a Igreja Católica neste dito ocidente, não toma, por assim dizer, as dores destes cristãos esquecidos em África, e pouco ou nada fala e escreve, sobre este horror permanente.
Poderemos dizer que nós, cristãos que vivemos neste mundo, dito “primeiro”, pouco poderemos fazer, mas a verdade é que, para além de nas nossas orações diárias termos sempre presente estes irmãos que sofrem horrores, podemos, sem dúvida nenhuma, servirmo-nos das redes sociais em que colocamos, por vezes, tanta coisa de interesse duvidoso, colocar com insistência as notícias destes atentados criminosos que se vão sucedendo em África, para que a opinião pública não diga que não tem conhecimento.
Estes verdadeiros mártires dos nossos tempos, para além de sofrerem estes horrores, ainda sofrem, também, o abandono de uma sociedade mundial e, até, dos cristãos que em geral, como eu, vivem confortavelmente a sua fé, sem daí nos vir nenhum mal ou incómodo.
Indignemo-nos, denunciemos, exijamos das instâncias internacionais, o mesmo vigor e interveniência que têm noutras situações mediáticas, que são permanentemente notícia na comunicação social em todo o mundo.
Ajudemos como pudermos a Fundação AIS que é, talvez, a instituição que mais faz por estes nossos irmãos sofredores.
Que não cometamos o pecado da omissão, pelo menos e no mínimo, rezando pelos cristãos perseguidos em África e em todo o mundo.
Peçamos à Mãe do Céu que interceda por estes seus filhos abandonados à sua pouca sorte.
Que Deus os abençoe e lhes dê a justa recompensa pelo seu doloroso sacrifício.
Marinha Grande, 2 de Setembro de 2024
Joaquim Mexia Alves
Nota: link para a notícia - https://fundacao-ais.pt/burquina-fasso-ais-denuncia-novos-massacres-islamistas/
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