Mais uma vez o Senhor mostra a liberdade de Deus ao dizer que foi ele quem nos escolheu. E escolheu-nos para que fizéssemos o bem e fossemos eternamente felizes.
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
“Perdão e caridade: sinais concretos dos filhos de Deus”
A primeira leitura deste domingo fala-nos da presença de Pedro e de outros cristãos na casa de Cornélio, um pagão que o convidara para estar com a sua família e amigos.
Quando Pedro, ainda um pouco sem jeito começou a evangelizá-los, o Espírito de Deus desceu sobre os pagãos e eles começaram a ter atitudes próprias dos cristãos louvando e bendizendo a Deus.
Pedro percebeu que o dom do Espírito precedeu o batismo e resolveu batizá-los imediatamente.
Esst facto deve servir para nós como uma
advertência de que Deus é Pai de todos os homens e não se restringe aos
batizados. Ao contrário, o querer ser batizado é responder positivamente
ao apelo de Deus. Portanto devemos ter um coração acolhedor que receba
todas as pessoas de boa vontade. Não sabemos o que Deus está a preparar
para eles e nem para nós.
Aliás, o Evangelho de hoje conduz-nos a
uma atitude muito social. Jesus fala do amor ao outro e o fala
dirigindo-se não a uma pessoa, mas à Comunidade. É o próprio Cristo que
morreu por todos nós, que nos ensinou a rezar o Pai-Nosso e não o
Meu-Pai que durante todo o seu discurso dirige-se a nós como Comunidade.
Quando nos dirigirmos ao Pai, será ao Pai de Jesus e de todos os cristãos. Ele quer que os seus filhos vivam sempre como irmãos.
Mais uma vez o Senhor mostra a
liberdade de Deus ao dizer que foi ele quem nos escolheu. E escolheu-nos
para que fizéssemos o bem e fossemos eternamente felizes.
A segunda leitura, a 1ª Carta de João,
encerra essa verdade ao dizer que “não fomos nós que amamos a Deus, mas
foi Ele quem nos amou e nos enviou o seu Filho Jesus”.
VN
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