Vatican News
"As guerras são sempre uma derrota. Sempre!". No final do Angelus deste domingo (15), Francisco expressou tristeza pelo "que está a acontecer em Israel e na Palestina" e convidou todos os fiéis a unirem-se à Igreja na Terra Santa e dedicarem-se na próxima terça-feira, 17 de outubro, à oração e ao jejum". "A oração - explicou - é uma força mansa e santa para se opor à força diabólica do ódio, do terrorismo e da guerra".
O Papa renovou "o apelo pela libertação dos reféns", depois pediu "veementemente" que "as crianças, os doentes, os idosos, as mulheres e todos os civis não sejam vítimas do conflito", que o direito humanitário seja respeitado: "sobretudo em Gaza, onde é urgente e necessário garantir corredores humanitários e ajudar toda a população".
Irmãos e irmãs, muitos já morreram. Por favor, não deixem que mais sangue inocente seja derramado, nem na Terra Santa, nem na Ucrânia, nem em nenhum outro lugar! Basta!
Hospital anglicano em Gaza é atingido
O número de mortos em Gaza subiu para 2.329, e o número de feridos chega a 9.714. Na manhã deste domingo, chegaram notícias de que o hospital anglicano Arab Ahli, em Gaza, foi atingido por ataques israelitas. Nas médias sociais, o arcebispo anglicano de Jerusalém, Hosam Naoum, pede que as pessoas orem pela paz e explica que "dois andares do hospital foram danificados e quatro pessoas ficaram feridas. A sala de ultrassom e mamografia foi danificada".
Israel abre novo corredor humanitário
Enquanto isto, Israel abriu um novo corredor humanitário para os civis de Gaza por três horas, entre as 10h e as 13h deste domingo, garantindo que "não atingirá a rota indicada pelo nosso mapa para chegar a essa área". Também alertou que só lançará "operações militares significativas" quando os civis deixarem Gaza, desmentindo a acusação do Hamas de que um comboio de civis palestinos que fugiam do norte da Faixa de Gaza tinha sido atingido num ataque. De acordo com o New York Times, que cita fontes militares israelitas, a invasão terrestre da Faixa de Gaza "inicialmente programada para o fim de semana" foi "adiada por vários dias, pelo menos em parte devido às condições climáticas que tornaram mais difícil para os pilotos israelitas e operadores de drones fornecerem cobertura aérea às tropas terrestres".
Alta tensão na fronteira com o Líbano
Enquanto isto, em resposta ao lançamento de mísseis antitanque pelo Hezbollah a partir do Líbano, um dos quais resultou na morte de um civil israelota e deixou vários feridos, Israel isolou "uma área de até quatro quilómetros da fronteira norte" com o País dos cedros e começou a atacar posições militares da organização islâmica xiita em território libanês.
VN
Sem comentários:
Enviar um comentário