Vatican News
O Papa Francisco disse isto muitas vezes: "Há mais mártires hoje do que nos primeiros tempos da Igreja. Tantos dos nossos irmãos e irmãs que oferecem o seu testemunho a Jesus e são perseguidos".
Foram publicadas este sábado, 11 de fevereiro, as intenções de oração do Papa confiadas à sua rede mundial de oração para o próximo ano. Uma intenção é dedicada precisamente aos mártires cristãos: "Oremos para que aqueles em várias partes do mundo que arriscam as suas vidas pelo Evangelho, contagiem a Igreja com a sua coragem e impulso missionário".
O Papa convidou reiteradas vezes a pensar nos muitos cristãos detidos nas prisões dos nazistas e comunistas, "só porque eram cristãos", mas isto é o que acontece "ainda hoje". Há perseguição, afirma Francisco, "porque o mundo não tolera a divindade de Cristo, não tolera a proclamação do Evangelho". A resposta cristã ao mal é o amor. Francisco reiterou isto em fevereiro de 2020 em Bari, no sul da Itália, por ocasião do encontro sobre o "Mediterrâneo fronteira da paz":
"Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem. Esta é a novidade cristã. É a diferença cristã. Orar e amar: isto é o que devemos fazer; e não somente para aqueles que nos querem bem, não somente para os nossos amigos, não somente para o nosso povo. Porque o amor de Jesus não conhece fronteiras ou barreiras. O Senhor pede-nos a coragem de um amor sem cálculos. Pois a medida de Jesus é amor sem medida. Quantas vezes negligenciamos os seus pedidos, comportando-nos como todos os outros! No entanto, o mandamento do amor não é uma mera provocação, está no coração do Evangelho. No amor por todos, não aceitemos desculpas, não preguemos prudências cómodas. O Senhor não foi prudente, não compactuou, pediu-nos o extremismo da caridade. É o único extremismo cristão lícito: o extremismo do amor".
Nas intenções há também uma oração pelos líderes políticos, para que "eles possam estar ao serviço do seu povo, trabalhando pelo desenvolvimento humano integral e pelo bem comum", dando prioridade especial aos mais pobres. O poder não é opressão ou exploração, afirma Francisco: o poder é serviço.
VN
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