Era um dos dias de que ela mais gostava.
Era o dia de andar pelo seu pequeno jardim apanhando as flores para colocar na igreja.
Era a missão que lhe tinham dado na sua paróquia e ela gostava muito de a cumprir.
Tratava do jardim com todo o esmero para ter sempre as flores mais bonitas para enfeitar a igreja.
Mesmo quando não tinha flores no jardim, ia à florista e escolhia com toda a minúcia as flores mais belas para colocar nos seus arranjos na igreja.
Era um momento muito bom, porque enquanto apanhava as flores e as colocava no cesto, ia cantando uns cânticos de que se lembrava, sempre com um sorriso na cara, repetindo baixinho para si mesma: São as flores para Ti, meu Jesus!
Pegou no cesto já cheio de flores, de cores da natureza, e abalou para a igreja para repor os arranjos florais que eram a sua mais querida missão.
Um arranjo frente ao altar, outro frente ao ambão e outro, (aquele em que punha mais dedicação), junto ao sacrário, que tinha de ser pequenino, porque ali o espaço não abundava, por isso escolhia sempre as flores mais belas e viçosas para aquele lugar.
Eram as flores de Jesus, como ela dizia com alegria.
Àquela hora ela sabia que não estava ninguém na igreja, pelo que podia fazer o seu trabalho sem ser incomodada.
Assim que chegou dirigiu-se ao sacrário e ali fez uma pequena oração de entrega do seu trabalho a Jesus.
Alegremente deitou “mãos à obra” e, pelas suas mãos, os arranjos de flores iam ganhando beleza e harmonia.
Para Jesus sempre o melhor, pensava ela no seu íntimo.
De vez em quando colocava-se de pé, dava uns passos atrás e apreciava o seu trabalho, para depois voltar e rearranjar aquilo que não lhe parecia tão bem.
Tinha tempo e paciência, porque como ela pensava, era um trabalho para Deus, mas também para que quem visse, se sentisse envolvido na beleza que Deus coloca nas coisas da natureza.
Findo o trabalho e depois de ter aprovado aquilo que os seus olhos viam, foi sentar-se frente ao sacrário para rezar um pouco ao “seu” Jesus das flores.
E ia-Lhe dizendo entre murmúrios:
Era a missão que lhe tinham dado na sua paróquia e ela gostava muito de a cumprir.
Tratava do jardim com todo o esmero para ter sempre as flores mais bonitas para enfeitar a igreja.
Mesmo quando não tinha flores no jardim, ia à florista e escolhia com toda a minúcia as flores mais belas para colocar nos seus arranjos na igreja.
Era um momento muito bom, porque enquanto apanhava as flores e as colocava no cesto, ia cantando uns cânticos de que se lembrava, sempre com um sorriso na cara, repetindo baixinho para si mesma: São as flores para Ti, meu Jesus!
Pegou no cesto já cheio de flores, de cores da natureza, e abalou para a igreja para repor os arranjos florais que eram a sua mais querida missão.
Um arranjo frente ao altar, outro frente ao ambão e outro, (aquele em que punha mais dedicação), junto ao sacrário, que tinha de ser pequenino, porque ali o espaço não abundava, por isso escolhia sempre as flores mais belas e viçosas para aquele lugar.
Eram as flores de Jesus, como ela dizia com alegria.
Àquela hora ela sabia que não estava ninguém na igreja, pelo que podia fazer o seu trabalho sem ser incomodada.
Assim que chegou dirigiu-se ao sacrário e ali fez uma pequena oração de entrega do seu trabalho a Jesus.
Alegremente deitou “mãos à obra” e, pelas suas mãos, os arranjos de flores iam ganhando beleza e harmonia.
Para Jesus sempre o melhor, pensava ela no seu íntimo.
De vez em quando colocava-se de pé, dava uns passos atrás e apreciava o seu trabalho, para depois voltar e rearranjar aquilo que não lhe parecia tão bem.
Tinha tempo e paciência, porque como ela pensava, era um trabalho para Deus, mas também para que quem visse, se sentisse envolvido na beleza que Deus coloca nas coisas da natureza.
Findo o trabalho e depois de ter aprovado aquilo que os seus olhos viam, foi sentar-se frente ao sacrário para rezar um pouco ao “seu” Jesus das flores.
E ia-Lhe dizendo entre murmúrios:
Sabes, Jesus,
sou assim probrezita, tenho pouco para dar, mas estas flores e este
jeito que Tu me deste, coloco-o assim ao Teu serviço.
Não tenho grandes estudos, sou assim simples, mas olha, o que tenho Te dou, apesar das minhas fraquezas e pecados.
Colocou a cabeça entre as mãos e ficou ali a gozar aquele momento, sozinha na igreja.
Ia jurar que alguém se tinha sentado ao seu lado e, sem se voltar para o lado, entreabrindo os olhos viu um vulto acolhedor.
Sentiu um toque no ombro e ouviu uma voz que lhe dizia:
Não tenho grandes estudos, sou assim simples, mas olha, o que tenho Te dou, apesar das minhas fraquezas e pecados.
Colocou a cabeça entre as mãos e ficou ali a gozar aquele momento, sozinha na igreja.
Ia jurar que alguém se tinha sentado ao seu lado e, sem se voltar para o lado, entreabrindo os olhos viu um vulto acolhedor.
Sentiu um toque no ombro e ouviu uma voz que lhe dizia:
Minha
filha, tu dás-me tudo o que tens e isso a mim me chega vindo de ti.
Cada um tem a sua missão e garanto-te com todo o meu amor que isto que
fazes por mim e a pensar nos outros também, é tão importante para mim
como o teu irmão sacerdote que celebra, como a tua irmã religiosa que
ensina, como as tuas irmãs e irmãos catequistas, como qualquer um que
serve em Igreja a Deus, servindo os outros.
Rolaram-lhe duas lágrimas pela cara, mas eram lágrimas de paz, de amor, de alegria.
Ousou então abrir os olhos e percebeu que afinal estava sozinha na igreja.
Olhou para o sacrário, abriu os olhos do coração, e disse em voz alta:
Rolaram-lhe duas lágrimas pela cara, mas eram lágrimas de paz, de amor, de alegria.
Ousou então abrir os olhos e percebeu que afinal estava sozinha na igreja.
Olhou para o sacrário, abriu os olhos do coração, e disse em voz alta:
Obrigado meu Jesus. Porque Te incomodaste a falar comigo? Como Tu és bom, meu Jesus!
Ia jurar que, quando ia a sair da igreja, tinha ouvido novamente a mesma voz a dizer-lhe:
Ia jurar que, quando ia a sair da igreja, tinha ouvido novamente a mesma voz a dizer-lhe:
Para Mim tu és a mais bela flor das flores que tu Me deste!
Marinha Grande, 4 de Dezembro de 2022
Joaquim Mexia Alves
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