Testemunhamos, desde há
vários anos, a entrega incondicional e sem reservas do Sr. D. Manuel
Clemente ao serviço da Igreja e da sociedade portuguesa.
Experimentamos,
diretamente e em especial, o seu esforço denodado no sentido de levar o
Evangelho a todos, de crescer na vivência da sinodalidade da Igreja e
na preparação do evento inédito e irrepetível que representam, para a
nossa diocese e o nosso país, as próximas Jornadas Mundiais da
Juventude.
Verificamos o seu
empenho decidido no combate à chaga dos abusos sexuais de menores e
pessoas vulneráveis nos ambientes eclesiais, com atenção primordial à
proteção das vítimas, na possível reparação dos danos do passado e na
mais cuidada e vigorosa prevenção da sua repetição no futuro.
Assistimos,
nos últimos dias, a uma intensa cobertura mediática que, a par do justo
dever de informar incorre em condenação pública que atinge o Sr D.
Manuel Clemente, baseada numa intervenção pontual cujo sentido tem sido
distorcido, que não tem em conta a globalidade da sua ação neste campo e
que nada tem a ver com a proteção das vítimas desse crime.
Porque
em nada diminuiu a nossa estima e a nossa confiança no Sr. D. Manuel
Clemente, e convictos de que exprimimos o sentir de muitos outros
diocesanos, vimos manifestar o nosso desejo mais sincero de que ele
continue a sua missão de Patriarca de Lisboa, no que poderá contar com a
nossa reforçada, solidária e afetuosa colaboração.
Os membros da Comissão Permanente do Conselho Pastoral Diocesano de Lisboa
Irmã Idília Carneiro
Isabel Figueiredo
Cón. José Miguel Pereira
Jorge Sá Nogueira
Maria de Fátima Salgueiro
Mariana Freitas
Michelle Lopes
Pedro Vaz Patto
Patriarcado de Lisboa
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