Raimundo de Lima – Vatican News
Após a oração mariana do Angelus neste Domingo da Quaresma, o Papa Francisco fez mais um novo e premente apelo a favor da paz na Ucrânia:
Correm rios de sangue e lágrimas na Ucrânia. Não se trata apenas de uma operação militar, mas de guerra, que semeia morte, destruição e miséria. As vítimas são cada vez mais numerosas, assim como as pessoas que fogem, especialmente mães e crianças. A necessidade de assistência humanitária neste país atormentado está a crescer dramaticamente a cada hora.
O Pontífice dirigiu o seu veemente apelo para que sejam realmente assegurados os corredores humanitários e garantido e facilitado o acesso das ajudas às zonas sitiadas, para oferecer o socorro vital aos nossos irmãos e irmãs oprimidos por bombas e pelo medo.
“Agradeço a todos aqueles que estão a acolher refugiados. Acima de tudo, imploro que os ataques armados cessem e que prevaleçam a negociação e o bom senso. E um retorno ao respeito ao direito internacional!”
O Papa dirigiu um agradecimento particular aos jornalistas que, colocando em risco a própria vida, contam a dura realidade da guerra:
E também gostaria de agradecer às jornalistas e aos jornalistas que colocam as suas vidas em risco para garantir a informação: obrigado, irmãos e irmãs, pelo vosso serviço! Um serviço que nos permite estar perto da tragédia daquela população e nos permite avaliar a crueldade de uma guerra. Obrigado, irmãos e irmãs.
O Papa concluiu ressaltando o esforço diplomático da Santa Sé para se colocar ao serviço da paz:
“A Santa Sé está pronta para fazer tudo, para colocar-se ao serviço desta paz. Nestes dias, dois cardeais foram à Ucrânia, para servir o povo, para ajudar. O cardeal Krajewski, esmoleiro, para levar ajuda aos necessitados, e o cardeal Czerny, prefeito (interino) do Dicastério (para o Serviço) do Desenvolvimento Humano Integral. Esta presença dos dois cardeais ali é a presença não só do Papa, mas de todo o povo cristão que se quer aproximar e dizer: 'A guerra é uma loucura! Parem, por favor! Vejam esta crueldade.”
VN
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