“Que pare a guerra para que
as pessoas se entendam e se salvaguarde a vida de cada um”, apelou hoje
D. Manuel Clemente, em declarações à Agência Ecclesia. O
Cardeal-Patriarca pediu também a proteção das populações na Ucrânia,
falando num “primeiríssimo valor que não pode estar em causa” no atual
cenário de guerra. “As pessoas têm de ser defendidas, na sua dignidade,
na sua vida e convivência, populações civis, também os militares”,
prosseguiu.
Na intervenção, D. Manuel
Clemente manifestou “solidariedade total” ao povo ucraniano, em termos
espirituais e de oração, “com atenção a tudo o que puder servir para
repor a paz”. “Desejo que a paz se reponha o mais rapidamente possível,
que a guerra termine, que haja lugar para o que se tiver de conversar,
mas com um entendimento onde toda a gente possa viver e sobreviver”,
acrescentou, desejando que as partes em conflito “parem as armas e
comecem a conversa que ainda não foi devidamente travada, com espírito
aberto, para resolver os problemas”.
Dirigindo-se
à comunidade ucraniana, em Portugal, o Cardeal-Patriarca manifestou
proximidade. “Queremos estar com eles”, concluiu, sublinhando a abertura
do país para receber eventuais refugiados deste conflito.
com Ecclesia
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