O coordenador diocesano do Sínodo dos Bispos, cónego Rui Pedro Carvalho, mostra-se satisfeito com a caminhada sinodal no Patriarcado de Lisboa, após os encontros de formação que decorreram no início deste mês, e anuncia anuncia uma nova data para mais um encontro de formação.
“Os encontros de formação correram bastante bem, houve uma grande adesão. Tivemos 307 inscrições para os vários encontros, quer presenciais, quer online, e fomos sentindo um grande entusiasmo da parte da diocese e dos coordenadores locais”, começa por descrever este responsável da Comissão Diocesana do Sínodo dos Bispos que também anuncia uma nova data para mais um encontro de formação, para todo os interessados, no dia 2 de dezembro, às 21h15, quinta-feira, em formato online.
O cónego Rui Pedro sublinha também “a presença de muitas pessoas” que, “não sendo coordenadoras locais”, mas “por pertencerem aos conselhos pastorais ou apenas porque queriam mais informações”, participaram nos encontros. “Sente-se um entusiasmo em relação a este caminho sinodal”, reforça
Foram sete os encontros de formação, tendo sido cinco presenciais (no salão paroquial do Estoril, nas igrejas do Forte da Casa e de São João de Deus, no Santuário do Senhor da Pedra em Óbidos e no Centro Pastoral de Torres Vedras) e dois online. “Nas formações, sintetizámos o documento de trabalho e o Vademecum, e procurámos fazer também uma reunião sinodal, com um tempo inicial de oração, de silêncio, de escuta da Palavra de Deus, e depois transmitindo algumas informações práticas. No fundo, os participantes tiveram oportunidade de experimentar aquilo que será uma reunião sinodal, um método com discernimento espiritual em grupo, como é proposto pelo Vademecum. Creio que as pessoas saíram muito agradadas da experiência e com muita vontade de replicar nas suas comunidades”, concretiza o coordenador diocesano. Entre as questões levantadas pelos participantes, o cónego Rui Pedro Carvalho sublinha o “como chegar às periferias”. “Na partilha entre todos, houve de facto algumas pistas, que surgiram. Foi um bom arranque”, garante, lembrando ainda que este tema da sinodalidade tem sido tratado em diversas reuniões, como “o Conselho Presbiteral, a Assembleia Diocesana do Apostolado dos Leigos e no I Encontro da Pastoral Penitenciária de Lisboa” e será também abordado “no próximo Conselho Pastoral Diocesano”, no dia 27 deste mês.
Após a formação, vai agora ter início o trabalho nas várias comunidades, com os encontros locais. “Cada paróquia está a estabelecer os seus prazos, os seus tempos e vão-se reunir também com os órgãos de coordenação local para pensar como executar e colocar em prática este processo sinodal”, explica o coordenador diocesano. Este tempo, “em princípio”, vai decorrer “até ao final do primeiro trimestre de 2022”. “Nessa altura, vamos pedir que nos entreguem as sínteses para fazermos a assembleia diocesana pré-sinodal no princípio do terceiro trimestre, porventura logo a seguir à Páscoa”, deseja.
O coordenador diocesano do Sínodo dos Bispos revela ainda que o Patriarcado de Lisboa tem, neste momento, 200 coordenadores locais inscritos, que representam um número superior de paróquias. “Alguns destes coordenadores locais não estão só em representação de uma paróquia, mas de várias, nomeadamente no Oeste, em que, por vezes, quando o pároco é o mesmo, um coordenador local representa três comunidades”, exemplifica o sacerdote, sublinhando que “ainda é possível” as paróquias indicarem um coordenador local. “Ainda a semana passada nos chegaram novos nomes”, frisa.
com Jornal Voz da Verdade
Patriarcado de Lisboa
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