22 abril 2021

Dia da Terra: "Estamos no limite. É hora de agir", afirma o Papa

 
NOTA: Se utilizar o seu TELEMÓVEL e não conseguir aceder ao VIDEO contido nesta página, siga as instruções indicadas AQUI
 
 
Para o Pontífice, a adversidade que estamos a viver com a pandemia, e que já a sentimos com as mudanças climáticas, deve-nos impulsionar a inovar, a inventar, a procurar novos caminhos. A videomensagem do Papa foi transmitida no Encontro organizado por ocasião do Dia Internacional da Terra.

 

Vatican News

Não temos mais tempo para perder, como demonstram duas catástrofes globais: o clima e a Covid. Na videomensagem em espanhol, para o Dia Internacional da Terra, o Papa Francisco renova o seu convite a agir para preservar o meio ambiente.

A mensagem tem início com um apelo a não deixar cair no esquecimento as já conhecidas recomendações para tutelar o planeta. “Há tempos que estamos a consciencializarmo-nos cada vez mais de que a natureza merece ser protegida, também pelo simples facto de que as interações humanas com a biodiversidade de Deus devem ocorrer com a máxima atenção e com respeito. Aspetos estes que se tornaram ainda mais evidentes com a pandemia."

O alerta da Covid-19

Francisco menciona o que aconteceu quando, por causa das excecionais restrições impostas por governos nacionais para controlar a crise, o mundo mudou de ritmo. Para o Santo Padre, tratou-se de um modo “tristemente positivo” de perceber o impacto da desaceleração na natureza e nas mudanças climáticas, mesmo que por poucos meses. Por outras palavras, a mudança exige o comprometimento de todos, de formas múltiplas, mas inequivívocas.  

“É o momento de agir, estamos no limite.”

O Papa cita um antigo ditado espanhol: "Deus perdoa sempre, os homens perdoam de vez em quando, a natureza jamais perdoa". E quando tem início esta destruição da natureza, é muito difícil parar.

“Mas ainda estamos a tempo”, afirma confiante, Francisco. E seremos mais resilientes se trabalharmos juntos ao contrário de fazê-lo sozinhos.

Para o Pontífice, a adversidade que vivemos com a pandemia, e que já a sentimos na mudança climática, deve-nos impulsionar a inovar, a inventar, a procurar novos caminhos. De uma crise não se sai igual, repetiu. Saímos melhores ou piores. “Este é o desafio. E se não sairmos melhores, percorreremos um caminho de autodestruição”, adverte.

Mas ainda há tempo

A humanidade, portanto, pode mudar o decurso dos eventos para proteger a Criação. Francisco renova p seu apelo a todos os líderes do mundo para que atuem com coragem, com justiça e digam sempre a verdade às pessoas, para que saibam como se proteger da destruição do planeta e como proteger o planeta da destruição.

VN

Sem comentários:

Enviar um comentário