30 abril 2021

Sínodo Diocesano 2016 - Processo de avaliação pretende “lançar a diocese para o futuro”

 

 

O secretário do Sínodo Diocesano de Lisboa convida à “participação de todos” no processo de avaliação que o Patriarcado iniciou esta semana e que vai “lançar a diocese para o futuro”. Em entrevista ao Jornal VOZ DA VERDADE, o cónego Rui Pedro Carvalho explica as várias etapas do processo de avaliação e pede orações por este momento.

 
O Patriarcado de Lisboa iniciou o processo de avaliação do Sínodo Diocesano. Como apresenta esta fase?
Esta é a fase da avaliação da receção da Constituição Sinodal de Lisboa. Nós tivemos a Constituição Sinodal que nos lançou para quatro anos – foi uma receção a três anos, mas prolongada pela pandemia –, e agora, nesta fase, estamos num processo de avaliação. O objetivo desta avaliação é olhar para trás e fazer uma memória agradecida. Agradecer a Deus este caminho percorrido, sabendo e confiando que é o Espírito Santo quem nos conduz, e, por isso, olhar para trás para celebrar, para agradecer o caminho percorrido. Ao mesmo tempo, esta avaliação lança-nos também para o futuro, no sentido de, olhando para trás, perceber para onde é que o Espírito Santo agora nos lança.

Quais as etapas deste processo de avaliação?
Desde que começámos a pensar nestes três anos de receção sinodal, pensámos que seria útil haver um ponto de chegada, um ponto de avaliação, para que as coisas não ficassem no ar. É bom, de vez em quando, parar. Portanto, pensou-se numa Assembleia Diocesana de Avaliação, mas, para se chegar lá, pensámos que seria importante, antes disso, haver etapas preparatórias para a assembleia, para que ela possa ser, também, mais rica. A primeira coisa que pensámos é que seja um momento de oração e de reflexão. Nesta primeira etapa, há uma proposta de oração e também de reflexão pessoal e em grupo, a ser realizada nas paróquias, no fundo para revisitar tudo aquilo que foi o caminho do Sínodo, muito em concreto, também, na realidade de cada comunidade. Não estamos a avaliar só o caminho da diocese, mas também cada comunidade e a forma como, eu, membro da comunidade, fui recebendo estes desafios que a Igreja me convidava e me lançava.
Na segunda etapa, há um inquérito [ver caixa], para ser respondido pessoalmente, para nos ajudar também a ter dados mais concretos. O inquérito está disponível desde o passado dia 27 de abril até 16 de maio, e vai passar pelos quatro anos de caminhada sinodal, por aquilo que era o número transversal, mais direcionado para a comunidade e a construção de redes de relações fraternas. Depois, tem uma parte sobre a Palavra e a liturgia e, finalmente, sobre a caridade.
Este inquérito é uma oportunidade de todas as pessoas responderem, para que tenhamos mais acesso ao olhar de todos sobre o percurso percorrido, e vai-nos dar dados, com que iremos fazer um documento de trabalho, no fundo que seja o avaliar de todos – porque aqui, também, se continua o caminho sinodal, neste percurso de avaliação. Este documento de trabalho vai servir, então, de base à Assembleia Diocesana de Avaliação, ou seja, ao chegarmos à assembleia já temos uma base, já estamos enriquecidos com uma reflexão de toda a diocese.

De que forma vai decorrer a Assembleia Diocesana de Avaliação?
A Assembleia Diocesana de Avaliação é a terceira etapa processo de avaliação da receção do Sínodo e tem como objetivo trazer um documento final para a vida de diocese. No fundo, é a conclusão, não do Sínodo, nem da Constituição Sinodal de Lisboa, porque essa pretende-se que continue a inspirar a vida da nossa diocese, mas será um documento final que, de alguma maneira, seja um marco que encerra esta etapa de receção destes três anos da Constituição Sinodal de Lisboa.
A assembleia vai decorrer nos dias 18 e 19 de junho, no Centro Diocesano de Espiritualidade, no Turcifal. O primeiro dia, na sexta-feira à noite, será um tempo de revisitar o caminho percorrido, através de partilhas de boas práticas que foram acontecendo ao longo do Sínodo. Após a Missa de abertura e o jantar, haverá este painel, com quatro exemplos de boas práticas, do que foi acontecendo ao longo da receção. No sábado, teremos trabalho de grupos a partir do documento de trabalho, com melhorias, com sugestões, com propostas, e depois, da parte da tarde, haverá um tempo de intervenções livres, a apresentação do documento final e, provavelmente, haverá também um tempo para se lançar a próxima etapa da vida da diocese. A Assembleia Diocesana de Avaliação termina com a Eucaristia, no final da tarde.

Que mensagem gostaria de deixar aos cristãos de Lisboa?
Deixo um apelo a que participem neste processo de avaliação. No fundo, o caminho sinodal continua, este caminhar em conjunto, e se o foi ao longo de todo este processo sinodal, também a avaliação é importante que continue com a participação de todos, porque também é a participação de todos que constrói a Igreja. O meu convite é que as pessoas participem, quer através da oração, quer através da reflexão, com o preenchimento do inquérito, com o visionamento do documentário e depois, também, ao longo da Assembleia Diocesana de Avaliação acompanharem os que participarem, porque os que não participam diretamente estão representados através de outros e, portanto, acompanharão pela oração e através dos meios de comunicação. A minha grande mensagem é que vivamos este tempo de agradecer a Deus todo este caminho percorrido.


  • AVALIAR O SÍNODO DIOCESANO ATÉ DIA 16 DE MAIO

A Comissão do Sínodo Diocesano de Lisboa publicou, online, o questionário de avaliação, que vai procurar “verificar em que medida as nossas comunidades cristãs viveram e puseram em prática a Constituição Sinodal de Lisboa”. O questionário é de preenchimento individual e está disponível, até dia 16 de maio, através do link: http://bit.ly/QuestionarioCSL.
Os resultados destes questionários vão servir de base à reflexão proposta à Assembleia Diocesana de Avaliação da receção do Sínodo, que vai decorrer a 18 e 19 de junho. “O questionário consta de cinco partes, uma de caráter introdutório; as restantes, referentes a cada um dos âmbitos trabalhados ao longo de cada um dos anos, bem como ao objetivo transversal (Palavra de Deus, Liturgia, Caridade e Edificação Comunitária)”, informa o secretariado do Sínodo de Lisboa. 


  • VEJA AQUI O DOCUMENTÁRIO SOBRE O PERCURSO PERCORRIDO PELA DIOCESE NOS ÚLTIMOS ANOS:



NOTA: Se está a utilizar o seu TELEMÓVEL a visualização do VIDEO contido nesta página, apenas será possível se clicar no link abaixo:

https://govvota2.blogspot.com/2021/04/sinodo-diocesano-2016-processo-de.html?m=0

 
Patriarcado de Lisboa

Papa Francisco: promover a sinodalidade, não um parlamento católico

 

 Pontífice recebeu  a delegação da Ação Católica Italiana, na manhã desta sexta feira (30) 
 
 
O Pontífice recebeu no Vaticano em audiência, nesta sexta feira (30), os membros do Conselho Nacional da Ação Católica Italiana (ACR). O discurso do Papa aprofundou o nome da própria associação de leigos exortando para um contínuo trabalho de gratuiticidade, humildade e proximidade às pessoas, sobretudo durante a pandemia. Ao enaltecer a importância da experiência sinodal em Itália, Francisco alertou sobre armadilhas que seduzem as associações, como o funcionalismo e a tentação de se fazer um "parlamento católico" - que não é sinodalidade.

 

Andressa Collet – Vatican News

O Papa Francisco, através de um telegrama, tinha já feito a sua saudação aos delegados e assistentes regionais e diocesanos da Ação Católica Italiana (ACR) em virtude da XVII Assembleia Nacional que começou no último domingo (25), em modalidade on-line, e depois de ser prorrogada por um ano devido à emergência sanitária da Covid-19. Nesta sexta feira (30), o Pontífice recebeu na Sala Clementina, no Vaticano, um grupo de cerca de 80 pessoas do Conselho Nacional e da Presidência da associação de leigos.

O discurso do Pontífice aprofundou as palavras que compõem o próprio nome da ACR: ação, católica e italiana, em particular, no período atual, marcado pela pandemia.

“Ação” do Senhor e com o Espírito, sem armadilhas

Ao começar a reflexão sobre “ação”, o Papa propõe repensar o que significa esta palavra, mas, sobretudo, por quem é realizada a ação. O Evangelho assegura, explica ele, que “o agir pertence ao Senhor”, o que não significa livrarmo-nos da responsabilidade, “mas traz-nos de volta à nossa identidade como discípulos-missionários”. Além disto, recorda Francisco, nunca se deve “perder de vista o facto de que é o Espírito é a fonte da missão: a sua presença é causa - e não efeito - da missão”, e ter muito cuidado para não cair “na ilusão do funcionalismo”: porque programas e organogramas são úteis, mas o que faz avançar o Reino de Deus é o Espírito:

“É triste ver quantas organizações caíram na armadilha dos organogramas: tudo perfeito, todas as instituições perfeitas, todo o dinheiro necessário, tudo perfeito ... Mas diga-me, a fé onde está? O Espírito, onde está? ‘Não, estamos a procurá--Lo juntos, sim, de acordo com o organograma que estamos a fazer’. Tenham cuidado com o funcionalismo. Cuidado para não cair na escravidão dos organogramas, das coisas perfeitas, bem ... O Evangelho é desordem porque o Espírito, quando chega, faz tanto barulho que a ação dos apóstolos parece a ação de bêbados. Assim diziam: ‘são bêbados!’ A docilidade ao Espírito é revolucionária, porque Jesus Cristo é revolucionário, porque a encarnação é revolucionária, porque a ressurreição é revolucionária. A vossa mensagem também deve ter esta característica revolucionária.”

Desta forma, os próprios percursos de formação da Ação Católica devem escutar e acolher o Evangelho, com uma forte ligação entre o que se escuta e o que se vive, principalmente, neste período de pandemia que impôs “a cada um de nós de enfrentar o inesperado”. O Papa aconselha “acolher o inesperado, em vez de ignorá-lo ou rejeitá-lo”, com as características que devem permear o serviço da associação de leigos, como: a humildade e mansidão, através de uma “presença fiel, generosa e responsável”; mas, antes de tudo, com a gratuidade.

“O impulso missionário não vos coloca a lógica da conquista, mas naquela da doação. A gratuiticidade, fruto maduro do vosso dom, pede-vos que se dediquem às nossas comunidades locais, assumindo a responsabilidade do anúncio; pede que escutem os seus territórios, sentindo as suas necessidades, entrelaçando relações fraternas. A história da Associação é feita de muitos ‘santos da porta ao lado’, muitos!, e é uma história que deve continuar: a santidade é uma herança a ser preservada e uma vocação a ser acolhida.”

"Católica" como a proximidade

Ao abordar a palavra “católica” que qualifica a identidade da associação, o Papa explica que “a missão da Igreja não tem limites”. Assim como aconteceu com os discípulos, a tarefa da Ação Católica também deve ser, estar "com todos e para todos" (cf. Evangelii Gaudium, 273), acrescenta Francisco - e justamente porque vocês são uma associação de leigos, “uma riqueza para a catolicidade da Igreja”.

Além disto, “a vossa experiência  associativa é ‘católica’ porque envolve crianças, jovens, adultos, idosos, estudantes, trabalhadores: uma experiência do povo”, um “caráter popular” que não pode ser perdido e prejudicado pela indiferença e pela frieza, destaca o Papa. De facto, em toda a Itália, eles são convidados a viver e testemunhar o Evangelho no dia a dia, “em família, no trabalho, na escola, no serviço eclesial, no empenho político, cultural e social”, como lembrou o presidente nacional da Ação Católica, professor Matteo Truffelli, ao saudar Francisco na audiência.

“A palavra ‘católica’ pode, portanto, ser traduzida pela expressão ‘estar próximo’, porque é universal, ‘estar próximo’, mas de todos. O tempo da pandemia, que exigiu e continua a exigir que aceitemos formas de distanciamento, tornou ainda mais evidente o valor da proximidade fraterna: entre pessoas, entre as gerações, entre os territórios. Ser uma associação é precisamente uma forma de expressar este desejo de viver e de acreditar, juntos.”

"Italiana": a experiência sinodal com a presença do Espírito

Francisco finaliza o discurso ao Conselho Nacional da Ação Católica, refletindo sobre o termo ‘italiana’, uma oportunidade para “ajudar a comunidade eclesial da Itália a ser fermento de diálogo na sociedade”, afinal, “uma Igreja do diálogo é uma Igreja sinodal” que precisa de ser “encarnada”, recorda o Papa. E quando se fala em sinodalidade, não significa “fazer um parlamento” só para discutir problemas através acordos para soluções pastorais: “isto é um belo parlamento católico”, mas não é sinodalidade, alerta o Papa, porque falta a presença do Espírito para se tornar uma experiência sinodal: “a oração, o silêncio, o discernimento de tudo o que partilhamos”.

“Nesse sentido, a Associação constitui um ‘academia’ de sinodalidade, e esta vossa atitude tem sido e pode continuar a ser um recurso importante para a Igreja italiana, que se questiona sobre como amadurecer este estilo a todos os níveis. [...] Fazer sínodo não é olharmo-nos para o espelho, nem mesmo para a diocese ou para a Conferência Episcopal, não, não é isto. É caminhar juntos com o Senhor e em direção ao povo, sob a orientação do Espírito Santo.”

VN

29 abril 2021

Jovens rezam pelo fim da pandemia e pela JMJ

 


 

A iniciativa vai decorrer este Sábado, 1 de maio, às 21h00, através das redes sociais da JMJ Lisboa 2023 e vai juntar as dioceses portuguesas. Os jovens vão rezar o Terço pelo fim da pandemia e “pelos bons frutos da Jornada Mundial da Juventude 2023, por todas as atividades e celebrações previstas até à sua realização e pelos jovens de todo o mundo”, anunciou o COL da JMJ Lisboa 2023. 

Em comunicado, a organização da JMJ Lisboa 2023 explica que este momento de oração está “em sintonia com o apelo do Papa Francisco que convida, em maio, a uma maratona de oração pelo fim da pandemia”. A recitação do Terço, preparada pelos jovens e transmitida nas redes sociais da JMJ Lisboa 2023, vai ter início na Sé de Lisboa, vai percorrer – digitalmente – as dioceses portuguesas e contar ainda com a participação de “uma comunidade migrante em Portugal”, “uma comunidade religiosa, uma família, idosos (a partir de um lar), uma comunidade do Movimento Fé e Luz e profissionais da saúde”, anunciou o COL da JMJ Lisboa 2023. 

O cónego Nuno Amador, da Direção de Pastoral e Eventos Centrais da JMJ Lisboa 2023, incentiva a participação: “Gostaríamos de convidar todos a rezar connosco no dia 1 de maio e de desafiar todas as pessoas a rezar o Terço pela JMJ durante os próximos dois anos, correspondendo ao desafio de Maria aos Pastorinhos, de que rezassem o terço todos os dias. Embora estivesse a ser preparado antes do pedido do Papa Francisco, a recitação do terço associa-se à maratona de oração pelo fim da pandemia, a que o Santo Padre nos chama”.  “Este Terço que iremos recitar a 1 de maio é também a expressão de que a JMJ quer ser de todos e para todos. Nele, os jovens entram em diálogo com realidades onde a JMJ também quer chegar: os doentes e os que os acompanham, os idosos, os que habitam o nosso país vindo de outros lugares do mundo, as pessoas com deficiência, as famílias…  Queremos fazer do rosário o guia e o ânimo do caminho que faremos, como nos pede D. Manuel Clemente”, acrescenta o padre Nuno Amador. 

A organização anunciou também que “a versão áudio e em língua gestual portuguesa das meditações propostas no terço JMJ Lisboa 2023 estarão disponíveis no sítio da internet da JMJ Lisboa 2023 (www.lisboa2023.org) no mês de maio”.

Patriarcado de Lisboa

28 abril 2021

Papa: É preciso valorizar a vida interior. Meditar é encontrar Jesus e nós mesmos

 

 Audiência Geral na Biblioteca do Palácio Apostólico 
 

Falando sobre a meditação, o Papa Francisco acrescenta mais um capítulo à sua série sobre a oração. Meditar, afirmou, é uma forma de rezar comum não só aos cristãos, mas a fiéis de outras religiões e até para quem não tem uma visão religiosa da vida. “Nós não somos feitos para correr em continuação, possuímos uma vida interior que não pode ser espezinhada. Meditar è uma necessidade de todos.” 
 

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

Meditar é um modo de encontrar Jesus: a meditação foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, realizada ainda sem a presença de fiéis, na Biblioteca do Palácio Apostólico.

O Pontífice acrescenta assim mais um capítulo à sua série sobre a oração, pois meditar é uma forma de rezar comum não só aos cristãos, mas a fiéis de outras religiões e até para quem não tem uma visão religiosa da vida.

“Todos precisamos de meditar, refletir, reencontrarmo-nos a nós mesmos. É uma dinâmica humana”, disse o Papa, sobretudo no “voraz” mundo ocidental, e representa um antídoto contra o stresse quotidiano e o vazio que se expande por todo lado.

“Nós não somos feitos para correr na continuação, possuímos uma vida interior que não pode ser espezinhada. Meditar é uma necessidade de todos. Meditar, por assim dizer, significa parar e fazer um respiro na vida. Parar.”

A meditação cristã é um encontro com o transcendente

Mas para um cristão, meditar tem um sentido diferente, que vai além: seguir Jesus Cristo.

O cristão, quando reza, não aspira à plena transparência de si mesmo, não se coloca à procura do núcleo mais profundo do seu eu. Isto é lícito, mas o cristão procura outra coisa. A oração do cristão é, antes de tudo, o encontro com o Outro, com o maiúsculo. O encontro com o transcendente, com Deus.

Os benefícios desta prática, como paz interior, domínio de si ou lucidez, são resultados de “efeitos colaterais” da graça da oração cristã, que é o encontro com Jesus. “Meditar é ir ao encontro com Jesus dentro de nós.”

Os inúmeros métodos de meditação indicam experiências espirituais diferentes: estilos mais sóbrios, articulados, que privilegiam a dimensão intelectual ou afetiva e emotiva. Todos são importantes e dignos de serem praticados. Não reza só com a mente ou com os sentimentos.

Mas o todo. Mas um método nada mais que um guia, é o caminho, não a meta. “O importante é avançar, com o Espírito Santo, na única vida da oração: Cristo Jesus. O companheiro de caminhada é o Espírito Santo. Não é possível meditar sem Ele.”

Meditar é reviver os mistérios da fé

Eis então a graça da oração cristã: Cristo não está distante, mas está sempre em relação connosco.

Cada momento da vida terrena de Jesus, através da graça da oração, pode tornar-se contemporâneo para nós. Do Batismo no Jordão, aos inúmeros milagres do mestre, podemos reviver os mistérios da vida de Cristo.

“Não há página do Evangelho em que não haja lugar para nós. Meditar, para nós cristãos, é um modo de encontrar Jesus. E assim, somente assim, de encontrarmo-nos a nós mesmos. Não é um inclinarmo-nos sobre nós mesmos, mas ir até Jesus e em Jesus encontrarmo-nos a nós mesmos, curados, ressuscitados, fortes pela graça de Jesus. E encontrar Jesus Salvador de todos, inclusive meu. E isto, graças à guia do Espírito Santo.

VN

 

27 abril 2021

Sínodo Diocesano 2016 - Diocesanos chamados a avaliar receção da Constituição Sinodal

 

 

O questionário de avaliação sobre o tempo de receção da Constituição Sinodal de Lisboa foi publicado hoje e vai ficar disponível até 16 de maio. Todos os diocesanos, individualmente, são chamados a responder. Os resultados servirão de base à reflexão proposta à Assembleia de Avaliação da receção do Sínodo, que decorrerá a 18 e 19 de junho de 2021, no Turcifal.

“O questionário consta de cinco partes, uma de caráter introdutório; as restantes, referentes a cada um dos âmbitos trabalhados ao longo de cada um dos anos, bem como ao objetivo transversal (Palavra de Deus, Liturgia, Caridade e Edificação Comunitária)”, explica a Comissão do Sínodo Diocesano Lisboa 2016.

No início do mês de abril, o Cardeal-Patriarca de Lisboa lançou, através de um vídeo, um apelo à participação de todos os diocesanos nesta fase de avaliação.

 

  NOTA: Se estiver a utilizar o seu TELEMÓVEL a visualização do VIDEO contido nesta página, apenas será possível se clicar no link abaixo:

https://govvota2.blogspot.com/2021/04/sinodo-diocesano-2016-diocesanos.html?m=0

 

Patriarcado de Lisboa

 

Sínodo Diocesano 2016 - Documentário apresenta percurso sinodal percorrido pela diocese

 

 

O documentário produzido pelo Departamento da Comunicação do Patriarcado de Lisboa e pela Agência Ecclesia, apresenta, ao longo de 40 minutos, o percurso percorrido pela diocese de Lisboa, desde a convocação de um Sínodo Diocesano, em 2014, até aos dias de hoje, no tempo de receção da Constituição Sinodal de Lisboa.

O trabalho conta com os testemunhos do Cardeal-Patriarca de Lisboa, de leigos e sacerdotes que estiveram ligados às diferentes etapas que decorreram, nos últimos sete anos, no Patriarcado de Lisboa. O documentário analisa o início da mobilização diocesana para a realização de um Sínodo, percorre o tempo de preparação, aborda a realização da Assembleia Sinodal, em 2016, analisa também o tempo que se seguiu, de receção da Constituição Sinodal, e projeta a diocese para a Jornada Mundial da Juventude, no verão de 2023.

 

Veja aqui o documentário:
NOTA: Se estiver a utilizar o seu TELEMÓVEL a visualização do VIDEO contido nesta página, apenas será possível se clicar no link abaixo:
Patriarcado de Lisboa