Caríssimos consagrados/as presentes no Patriarcado de Lisboa
Nesta
semana que vos é particularmente dedicada, pretendo dirigir-vos algumas
palavras de companhia, estímulo e muita gratidão, pelo que sois e
fazeis.
Palavras de
companhia, sobretudo agora, quando a pandemia vos tem tocado de perto,
nas vossas comunidades e a muitos pessoalmente. Quero estar inteiramente
convosco, na oração e no mais que for preciso. Contai com a Diocese,
como esta conta convosco. Aliás, vários Institutos foram criados para
cuidar dos mais frágeis ou enfermos e estão agora na frente da batalha
sanitária. Assim vos reconheço e sigo a vossa ação prestimosa, neste
campo como no da educação e outros serviços que realizais, adaptando os
modos de fazer às presentes circunstâncias.
Palavras
de estímulo, por isso mesmo. Também aos Institutos contemplativos, que
se mantêm espiritualmente vigilantes e oram pelos sofrimentos e anseios
que a pandemia acresce. Assim mesmo se unem a Cristo, que na oração
garantia tudo o mais que fazia para o bem de todos. Contamos sempre e
ainda mais agora com a vossa oração.
Palavras
de muita gratidão. Nos vários carismas que originam os vossos
Institutos, o Espírito dá à Igreja de Cristo o que ela mais requer, para
glória de Deus e serviço da
humanidade. Cada Diocese é, assim mesmo, uma porção do Povo de Deus que,
em torno do seu bispo, conta com todos os carismas reconhecidos para a
sua vida e missão. Eu e os colegas bispos que comigo trabalham no
Patriarcado de Lisboa, com o clero secular aqui incardinado,
reconhecemos e agradecemos o vosso indispensável contributo,
concretizado nas muitas instituições, iniciativas e paróquias que tão
generosamente servis.
Por
tudo isto vos tenho presentes na oração. Especialmente nestes dias, vos
torno a dizer que podeis contar sempre com este vosso irmão,
+ Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca
31 de janeiro de 2021, Memória de São João Bosco
Patriarcado de Lisboa
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