Começa o Tempo do Advento, o tempo
da espera.
Esperar O que há-de vir, mas que já está entre nós.
Mas não é um uma espera passiva, “sentados num sofá”, à espera que Ele venha.
«Preparai os caminhos do Senhor», diz João Baptista.
Portanto este é um tempo de espera activa, de empenhamento total, de reflexão e ao mesmo tempo de acção.
Devemos “construir” a “manjedoura” que O vai receber, ou seja, sermos pedras vivas da Igreja na sua construção.
Devemos encontrar as “palhas” em que Ele se vai reclinar, ou seja, “fazer o bem sem olhar a quem”.
Devemos ser “pastores”, ou seja, estar sempre de partida à Sua procura, para nos extasiarmos com a Sua vinda e o louvarmos, bendizermos e adorarmos.
Devemos ser “magos”, ou seja, deixarmo-nos guiar pela Sua Luz, oferecendo-nos como presentes vivos a Ele e, depois do encontro, deixarmos que Ele nos faça “regressar” por diferente caminho.
Enquanto há tempos de espera em que não temos a certeza de que chega ou não o que esperamos, este é um tempo de espera seguro, pois sabemos, acreditamos, que Ele sempre chegará, que Ele já está no meio de nós.
Jesus,
aqui estou!
Quero despir-me de mim, de tudo aquilo que não me deixa esperar-Te de coração puro, simples e aberto ao Teu amor.
Já me encontraste, Senhor, e eu deixei-me encontrar, mas quero, melhor peço-Te, que esse encontro seja permanente e para sempre.
Que eu sempre Te espere, porque sempre me encontras.
Sou pobre, Jesus, de fé e de obras, mas ofereço-me a Ti como presente vivo para fazer a Tua vontade.
Obrigado, Jesus.
Marinha Grande, 29 de Novembro de 2020
Joaquim Mexia Alves
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