Então o que decides sobre esse assunto que tens de resolver?
Oh, Senhor, não sei bem pois tenho, pelo menos, duas soluções, julgo eu.
E ambas são justas e dignas?
Bem, uma julgo que o é, mas a outra teria que “torcer” um pouco a consciência para conseguir ter êxito, mas é muito mais fácil do que a outra.
Então, volto a perguntar, qual delas escolhes?
Bem, Senhor, eu gostava muito que me dissesses qual eu deveria escolher.
Mas Eu já te disse!
Como, Senhor?
Com tudo o que ensinei, com tudo o que está escrito na Minha Palavra, com tudo o que te ensina a Igreja.
Pois, Senhor, mas eu penso que a solução mais fácil, não é assim tão má.
Não é assim tão má ou não tem nada errado?
Bem, não será completamente correcta, mas também não é algo de muito mau.
Pergunto-te mais uma vez, o que decides então?
E eu volto a pedir-Te, Senhor, que me digas qual devo escolher?
Eu não to posso dizer. Dei-te tudo o que precisas para tomares a decisão correcta, mas não a posso tomar por ti, porque senão violaria a tua liberdade, a liberdade que Eu te dei.
Ah, Senhor, mas eu cedo na minha liberdade e assim podes dizer-me.
Nem isso te posso fazer, porque a liberdade é fruto do Meu amor por ti, e eu nunca abdico de te amar, mesmo quando fraquejas.
Está bem, Senhor. Entrego-me nas Tuas mãos, rezo e decido.
Qual foi então a tua decisão?
Não posso ir contra a minha consciência cristã, não posso “torcer” a verdade para alcançar uma solução, por isso, e porque só assim faço a Tua vontade, vou pela solução mais difícil, mas que é aquela que é justa, digna e correcta.
Eu te abençoo, meu filho. Vai que Eu estou sempre contigo.
Obrigado, Senhor, pelo Teu amor e porque afinal me disseste claramente que decisão eu devia tomar. Eu é que não queria ver a verdade que é só uma. A que vem de Ti, que és o Caminho, a Verdade e a Vida.
Marinha Grande, 28 de Agosto de 2024
Joaquim Mexia Alves